Promotor alega que não tentou furar fila da imunização
O promotor de Justiça André Guilherme disse ainda ter sido vítima de notícias falsas. Durante a manhã da última quinta-feira, mensagens que circulavam em grupos de WhatsApp diziam que ele teria tentado furar a fila da vacinação baseado em seu cargo público.
“Em nenhum momento eu me identifiquei como promotor, eu tenho 22 anos de profissão, não sou nenhum moleque, não seria insano de invocar a minha profissão para querer ser vacinado. Estão dizendo isso para tirar o foco do que aconteceu de verdade, o município é uma verdadeira balbúrdia. Só quando cheguei na delegacia que viram que eu era promotor”, explicou.
A pediatra e reumatologista pediátrica, Daniela Gerent Petry Piotto, explica que a vacinação de pessoas que mantém contato direto com pacientes com deficiência intelectual funciona como uma proteção de rebanho.
“Pessoas que têm contatos diretamente com esses pacientes e ficam 24 horas com a criança ao serem infectadas podem passar para a criança. Quando esse grupo é vacinado, diminui o risco de infectar a criança porque você protege as pessoas que estão em um convívio mais próximo. Além da proteção contra infecção e redução risco, a criança pode retornar com um pouco mais de segurança para as suas atividades especiais em que estimula o desenvolvimento”, salientou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que “prioriza a vacinação dos grupos que são mais vulneráveis a complicações e óbito pela covid-19, dentro do que é recomendado pelo PNI”.