Wilson Moisés: projétil será analisado por perícia
Ex-presidente da Vila Isabel foi morto a tiros no domingo, na Barra da Tijuca
Oex-presidente da Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Wilson Moisés, assassinado no domingo, foi atingido por um projétil de baixa energia, ou seja, a arma usada para o disparo foi provavelmente um revólver ou pistola. As informações constam no exame cadavérico feito por legistas do Instituto Médico Legal (IML). Ainda de acordo com o laudo, fragmentos de metal foram extraídos e serão encaminhados para a perícia.
A nova análise será realizada no serviço de arma de fogo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O exame será realizado para tentar determinar o calibre usado pelos criminosos. A vítima foi atingida na nuca por um disparo feito a uma curta distância. O laudo do IML foi disponibilizado ao jornal ‘Extra’.
Wilson Moisés foi morto, na Barra da Tijuca, quando estava a caminho da quadra da Portela, em Madureira, com a mulher, Shayene Cesário, e a filha do casal, de apenas 9 anos. Segundo a viúva, o crime ocorreu após o marido parar em um posto de gasolina para abastecer o veículo e em seguida sair do
automóvel para comprar um remédio. Ao voltar da farmácia, ele foi atingido pelas costas por um tiro.
Os suspeitos estavam em uma motocicleta: um ficou na direção, enquanto o outro, de roupa preta e capacete, desceu para realizar o disparo. Em seguida, os dois fugiram. Dentre as linhas de investigação, há a hipótese de que a morte esteja relacionada à máfia de caça-níqueis. Isso porque, em 2010, Moisés foi preso por corrupção, contrabando e formação de quadrilha enquanto ainda presidia a escola.