Marcos Pontes, Hamilton Mourão, Sergio Moro e Damares são eleitos senadores
> Contrariando o que apontavam as pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu eleger senadores de seu partido ou aliados em dez estados. No Distrito Federal foi eleita a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (PL). Michelle Bolsonaro usou os Stories do Instagram, ontem, para celebrar a eleição de Damares Alves (Republicanos).
“Eu sempre soube! Você é uma mulher de Deus, íntegra, com o coração voltado para os que mais precisam. Eu te amo, amo muito! A verdade prevaleceu! Deus foi glorificado através da sua vida”, declarou a mulher do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonarista, a ex-ministra precisou bater a falta de apoio explícito do presidente para ser eleita, já que sua principal adversária, Flávia
Arruda, é do PL, partido do presidente. Informalmente, porém, os movimentos que apoiam Bolsonaro na capital federal decidiram apoiar a candidatura de Damares, que agora é eleita com folga.
Em São Paulo, Marcos Pontes (PL), que estava à frente da Ciência, levou a melhor. Já no Mato Grosso do Su a ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina (PP), também foi eleita.
Já em Santa Catarina, Espirito Santo e no Rio Grande do Sul os vencedores Jorge Seif (PL), Magno Malta (PL) e vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), todos aliados do presidente.
No Paraná, Sergio Moro (União), que declarou que tendia a Bolsonaro, foi declarado o vencedor da disputa.
Em Minas Gerais, foi a vez de Cleitinho (PSC), o candidato de Bolsonaro, vencer. Em Rondônia e no Rio Grande do Norte, Jaime Bagattoli (PL) e Rogério Marinho (PL) foram eleitos, respectivamente.
Até o fechamento desta edição, no Amazonas, o candidato Coronel Menezes (PL) aparece à frente do senador Omar Aziz (PSD), que foi presidente da CPI da Covid-19, mas a votação ainda não foi encerrada. Em Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL) vence com larga vantagem.
Em Roraima, Dr Hiran (PP), apoiado por Bolsonaro, aparece à frente do senador Romero Jucá (MDB).
Neste ano, a eleição renovou apenas um terço do Senado, com 27 eleitos, um para cada unidade da Federação. Isso acontece porque os vencedores têm mandatos de oito anos. Em 2026, haverá a renovação de 66,6% das cadeiras, com a eleição de dois nomes por estado.