Sobrinho de Bolsonaro, Leo Índio é alvo de operação da PF
Ele postou fotos e vídeos mostrando sua participação na invasão ao Supremo Tribunal Federal e em cima do prédio do Congresso
O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Leo Índio é um dos alvos da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal, ontem, segundo o “Metrópoles”.
Índio postou fotos e vídeos mostrando sua participação na invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma delas, ele aparece em cima do prédio do Congresso com os olhos vermelhos.
Leo era um dos líderes do Partido Liberal (PL) no Senado, mas foi exonerado em julho. Ele estava a meses sem comparecer. Índio ainda tentou se eleger deputado no Distrito Federal nas eleições em outubro, mas teve apenas 1.801 votos.
A PF cumpriu um total de 11 mandados de prisão preventiva. Cinco pessoas já foram presas nos estados de Minas Gerais (2); Santa Catarina (1); Espírito Santo (1) e Paraná (1). 27 mandados de busca e apreensão, também foram realizados. Todos expedidos pelo Supremo Tribunal. A ação também aconteceu no Rio de Janeiro e Distrito Federal.
O objetivo foi identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília. Na data, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo
Tribunal Federal foram invadidos por pessoas que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.
MICHELLE VOLTOU SOZINHA
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou no Aeroporto de Brasília às 19h17 de quinta-feira (26). Ela veio de Orlando, nos Estados Unidos, onde estava com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o dia 30 de dezembro.
Usando máscara, boné e vestindo um casaco claro, Michelle chegou acompanhada de uma dupla de jovens, uma rapaz e uma menina. Ela saiu da área de desembarque empurrando um carrinho com bagagem, que logo entregou a um segurança que a aguardava.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estava com ela. Acredita-se que o ex-presidente tenha viajado para os EUA com o visto A-1, destinado a políticos e diplomatas. Com o fim do mandato, o visto ainda tem a validade de 30 dias após a saída do cargo. Se desejar permanecer em território norte-americano, Bolsonaro precisará solicitar outro tipo de visto, caso esteja utilizado o A-1. Isso porque a autorização irá expirar no próximo dia 1º.