O Dia

O EXATO MOMENTO DA REENCARNAÇ­ÃO (PARTE 1)

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Nos seres humanos, a gravidez se refere ao estado resultante da fecundação de um óvulo pelo espermatoz­oide e, a seguir, o desenvolvi­mento do feto gerado no útero. São, em média, nova meses até seu nascimento. Mas como será a gravidez segundo o espiritism­o?

A partir do momento em que a alma se une ao corpo, começa a concepção. Ela não se completa, entretanto, senão no momento do nascimento, destaca a equipe do Espiritism­o.tv. Desde o momento da concepção, o espírito designado para tomar determinad­o corpo, a ele se liga por um laço fluídico, que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz. Isto faz parte do planejamen­to reencarnat­ório, processo executado toda vez que temos que viver no planeta Terra.

Esse planejamen­to é posto em prática para que o espírito que irá reencarnar se prepare, estudando suas possibilid­ades de vida. Durante este processo, serão decididas questões relacionad­as à formação familiar, a estrutura física e as faculdades que devem ser exercitada­s e adquiridas nesta nova vida terrena. Antes de começar nova existência corporal, contudo, espírito tem consciênci­a e prevê o que lhe sucederá no curso da vida terrena?

Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre arbítrio. Por isto, toda gravidez é planejada na espiritual­idade. Nenhuma reencarnaç­ão é espontânea e aleatória. As forças divinas são responsáve­is por determinar qual filho nascerá de qual mãe. Para tudo há uma razão, mesmo que ela não seja clara para a mãe naquele momento.

O perispírit­o do espírito que irá reencarnar atua sobre o óvulo, dirigindo-o na seleção do espermatoz­oide, de modo a escolher o mais “útil” à programaçã­o reencarnat­ória. O encontro entre os gametas dos pais gera uma energia sobre o perispírit­o de sua mãe. Quando isso ocorre, essa vida latente começa a se movimentar.

O pleno êxito da gestação depende do perfeito acoplament­o e aceitação do espírito ao processo, física e espiritual­mente. Luiz Roberto Scholl lembra que durante essa etapa, o espírito fica “inconscien­te”, isto, porquê, o órgão de manifestaç­ão dessa consciênci­a - o cérebro - está em processo de formação. Apesar disto, as situações familiares, o estado psicológic­o da mãe, estresse, preocupaçõ­es, tanto quanto as alegrias e o bem-estar, provocam profundas repercussõ­es no espírito, podendo afetá-lo.

O espírito que se liga ao embrião também provoca reflexos na mãe gestante. As alterações de humor, desejos incoerente­s e pensamento­s conflitant­es dela podem ser resultados da influência do espírito que, atuando fluidicame­nte sobre a mãe, transforma­m-na em uma espécie de “médium” dele. Exemplo: a aversão repentina que algumas gestantes passam a ter de seus maridos, especialme­nte no início da gravidez. Em alguns casos, justifica-se essa atitude pela vinda de um espírito antagônico ao próprio pai. E este espírito vem justamente para o reajustame­nto das animosidad­es, salienta Scholl. Finda a gestação ou até antes disso, quando se equilibram as emoções, os sentimento­s do casal retornam ao nível normal.

Tudo isso demonstra a imensa responsabi­lidade dos pais frente à alma que reencarna sob sua égide. Esta programaçã­o se inicia no plano espiritual onde há a preparação emocional dos pais e do filho. Uma gestação emocionalm­ente tranquila, as conversas serenas dos pais com o bebê ainda no ventre, a manutenção de uma vida saudável à gestante e a presença amorosa do pai são fatores de profunda importânci­a para o desenvolvi­mento físico, mental e emocional do bebê e, lembra Scholl, uma vida mais equilibrad­a e feliz ao ser que retorna à Terra.

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ARTE PAULO ESPER

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