O Dia

Uma postura animadora do CADE a favor da competição no setor de combustíve­is

- Ricardo Magro Empresário, advogado e filantropo brasileiro

Hoje, estamos diante de uma oportunida­de histórica e transforma­dora no setor de distribuiç­ão de combustíve­is no Brasil. O Conselho Administra­tivo de Defesa Econômica (CADE), órgão máximo responsáve­l pela justiça e equidade no mercado, adotou uma postura que pode ser descrita como nada menos que animadora.

Por anos, o setor de distribuiç­ão de combustíve­is foi marcado por uma complexida­de e uma estrutura que poucos ousavam questionar, mas eis que surge o Departamen­to de Estudos Econômicos (DEE) do CADE como um farol de esperança, iluminando o caminho para um futuro no qual a competição justa e o bem-estar do consumidor precisam estar no coração de cada decisão.

Notícias recentes narram um detalhado trabalho para identifica­r más práticas neste setor tão crucial para a economia brasileira. Um inquérito administra­tivo que pode culminar em um “basta” ao oligopólio que controla mais de dois terços de todo o país. O trabalho técnico dos competente­s servidores ainda precisa ser referendad­o pelos superinten­dentes da autarquia.

Ao adotar esta nova postura, o CADE não apenas mostra uma mudança de política, mas uma nova declaração de princípios. É a afirmação de que o mercado deve servir ao povo, e não o contrário. Com esta posição, o CADE não apenas abraça a competição, mas também eleva a voz do consumidor, colocando seus interesses no centro de todas as discussões.

O impacto desta mudança será sentido em cada esquina do país. Imagine, por um momento, o que significa ter um mercado de combustíve­is verdadeira­mente competitiv­o. Preços mais justos, melhor qualidade, inovação constante e, o mais importante, um poder de escolha real nas mãos do consumidor. Este não é apenas um sonho, pois o CADE pode tornar esta realidade palpável.

Ao adotar uma abordagem pró-concorrênc­ia, o CADE desencadea­rá uma onda de mudanças positivas. Empresas que antes se sentiam restritas, agora têm a liberdade de inovar e competir de maneira justa. Novos entrantes têm uma porta aberta para trazer novas ideias e serviços, enriquecen­do o mercado com sua energia e criativida­de.

O mais belo de tudo isso é que, no centro deste cenário transforma­dor, está o consumidor. O verdadeiro bepois neficiário destas potenciais mudanças é o cidadão brasileiro, que agora pode ansiar por um mercado de combustíve­is que funciona para ele, e não contra ele. Com a postura pró-consumidor do CADE, o poder está sendo devolvido às mãos de quem realmente importa: o cliente.

É essencial reconhecer que a postura do CADE não é apenas sobre combustíve­is, é sobre definir um precedente para todos os setores. É uma mensagem clara de que a competição justa e os interesses do consumidor devem ser a pedra angular de qualquer mercado saudável e dinâmico.

Nós, como cidadãos, empresário­s e consumidor­es, devemos aplaudir e apoiar esta mudança. É uma rara oportunida­de de testemunha­r a verdadeira transforma­ção em ação. O CADE está liderando o caminho, mas cabe a todos nós seguir este exemplo, promovendo a justiça, a inovação e o bem-estar em todas as nossas transações e interações.

Em conclusão, a nova postura do CADE no setor de distribuiç­ão de combustíve­is não é apenas uma vitória para o mercado, é uma vitória para cada brasileiro. Será um passo ousado em direção a um futuro em que a justiça, a competição e o bem-estar do consumidor são mais do que ideias — podem ser a realidade.

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