O Dia

PF tem 60 dias para analisar material apreendido

-

> Após as prisões de Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, suspeitos de envolvimen­to no assassinat­o de Marielle Franco e Anderson Gomes, a Polícia Federal (PF) tem 60 dias para analisar o material e o conteúdo eletrônico aprendido na operação de prisão dos suspeitos. O prazo foi estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Ao todo, a Procurador­ia-Geral da República (PGR), o Ministério Público e a PF cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao trio. Entre as residência­s dos três, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, os agentes também fizeram buscas na sede da Polícia Civil e no Tribunal de Contas do Estado.

As ações tiveram por objetivo a coleta de novas provas contra os autores intelectua­is dos crimes e, ainda, apurar eventuais práticas de obstrução de justiça e organizaçã­o criminosa.

Segundo a PGR, o resultado da análise permitirá que o órgão “forme seu juízo definitivo acerca dos crimes praticados, o que precede o ajuizament­o da respectiva ação penal”.

ENTENDA O CASO

Os três foram presos, no último domingo, em uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Os irmãos Domingos Brazão, conselheir­o do Tribunal

de Contas do Estado do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), são acusados de envolvimen­to no crime.

Já Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, que assumiu a função um dia antes do assassinat­o de Marielle Franco, é acusado de tentar obstruir as investigaç­ões do assassinat­o da vereadora e de Anderson. Antes disso, ele era coordenado­r da Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil