Presidente quer mais abertura para participar de decisões no futebol
Opresidente do Vasco, Pedrinho, falou pela primeira vez desde que tomou posse do cargo, no fim de janeiro deste ano. Em entrevista coletiva, ontem, em São Januário, o ídolo afirmou que vê com “estranheza” seu distanciamento da SAF e admitiu que gostaria de ter mais abertura para participar das decisões do futebol profissional.
“Me causa estranheza. Quando eu era um comunicador, fui procurado pela SAF para exercer um cargo importante, remunerado, na parte esportiva. Quando me lancei candidato e eleito, além de sócio, o raciocínio óbvio é que a gente tivesse um relacionamento próximo em relação à parte esportiva. Eu não posso ter esquecido em três meses algum conteúdo direcionado ao futebol”, declarou Pedrinho.
O mandatário lamentou que não tenha participado de qualquer decisão sobre o futebol desde que iniciou seu trabalho como presidente do Vasco: “Não fiz parte de contratações, dispensas e tudo mais. Infelizmente, não participo dos processos. Estou sempre disposto a ajudar o Vasco.
Dentro de campo, o Vasco, sem compromissos pelo menos até o dia 13 de abril, negocia a possibilidade de fazer um amistoso com o América-MG, dia 6, em São Januário, como preparação para o Campeonato Brasileiro. O Cruzmaltino estreia na Série A contra o Grêmio, também na Colina.
HOMENAGEM A BARBOSA
Moacyr Barbosa, maior goleiro da história do Vasco, que completaria 103 anos de vida, ontem, foi homenageado pela diretoria. O ídolo, que dá nome ao CT do clube, foi relembrado em publicação nas redes sociais. Ao todo, Barbosa coleciona 431 jogos com a camisa cruzmaltina.
Multicampeão em São Januário, Barbosa participou do título sul-americano de 1948, que transformou o Vasco no primeiro clube na história do continente a erguer tal taça. Também conquistou seis vezes o Campeonato Carioca, o Torneio Rivadávia Corrêa Meyer de 1953 e o Rio-São Paulo de 1958.
Barbosa também fez parte de um dos maiores times da história do Vasco, o famoso “Expresso da Vitória”. Na seleção brasileira, disputou 20 jogos, mas ficou marcado por muito tempo pela derrota na Copa de 1950, no famoso Maracanazo, na derrota do Brasil, por 2 a 1, de virada, para o Uruguai. O ex-goleiro faleceu em abril de 2000, dias depois de comemorar 79 anos de idade, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.