As chaves do futuro
Por causa das novas (várias) funções, cópia da peça pode custar R$ 4 mil
Imagine embicar o carro na vaga do shopping e, já do lado de fora do veículo, estacionar utilizando o controle remoto embutido na chave. Essa é uma das tecnologias disponíveis para a sexta geração do BMW Série 7, que chegará ao País no ano que vem. Essa e outras funções vêm sendo incorporadas ao dispositivo que, até recentemente, servia apenas para abrir e fechar as portas. Aí vem a pergunta: e se essa chave complexa pifar?
O prejuízo é compatível com seu nível de sofisticação. “Dependendo do defeito, será preciso substituir a chave”, afirma o analista de treinamento comercial da BMW do Brasil, André Nicolino.
Para um i3, carro da divisão de elétricos da BMW, que tem recursos semelhantes ao do Série 7, uma chave nova pode custar R$ 4 mil. As do tipo presencial para os Ford EcoSport e Focus vão de R$ 200 a R$ 500 e para um Nissan Sentra, o preço é de R$ 1.110.
O curioso é que a peça convencional (do tipo canivete) sai por cerca de R$ 700 em chaveiros independentes da capital.
Se o componente quebrar ou a carga da bateria (similar à de relógios de pulso) acabar, nem tudo estará perdido. Basta usar a pequena chave metálica que fica no interior da peça.
FUNÇÕES
“Atualmente, a chave presencial pode ser usada também para programar funções como limite de velocidade, temperatura do ar-condicionado e volume do sistema de som do carro”, explica o supervisor de serviços da Ford, Alexandre Queiroz.
Além disso, marcas como Volvo e a própria BMW já liberam o uso de funções por meio de aplicativos de celular. Como abrir e fechar as portas, por exemplo.