Três são detidos em ato do Passe Livre no centro
caminho às autoridades. O serviço de resgate dos ônibus atuaria nas ruas e avenidas que não têm vias segregadas para coletivos, como a Avenida Juscelino Kubitschek, na zona sul, que tem cinco faixas de rolamento em cada sentido – atualmente, há 480,3 quilômetros de vias para ônibus.
Giroflex. Para o advogado Mauricio Januzzi, da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, a ideia de Tatto é um “absur- do”. “E é bem possível que ele mande colocar um Giroflex em cima dos ônibus. É bizarro, para não dizer outra coisa”, afirmou. “Parece que não existe outro problema em São Paulo que não seja o trânsito.”
Para o consultor de Transportes Flamínio Fichmann, Tatto quer “produzir notícia”. “Essa ideia é uma loucura. É como se os motoristas estivessem no congestionamento para prejudicar os ônibus”, afirmou. “Se eu trabalhasse na CET, me negaria a fazer uma palhaçada dessa. O trabalho da companhia é de gestão de trânsito e é isso que reduz os congestionamentos”, disse o especialista.
Já o engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg disse que “tomou um susto” ao saber da nova ideia de Tatto. “É mais um factoide e espero que ninguém morra nessa brincadeira. Isso não existe em nenhum lugar do mundo e não se pode usar o sinal de emergência para o que não é emergência”, explicou.