O Estado de S. Paulo

Palmeiras decide título pela primeira vez em sua arena

Sorteio na CBF define estádio palmeirens­e como palco do segundo jogo da final contra o Santos

- Daniel Batista

Após quase um ano desde sua inauguraçã­o, o Allianz Parque receberá sua primeira volta olímpica. Ontem, o mando de jogo da decisão da Copa do Brasil foi sorteado e ficou decidido que o primeiro confronto com o Santos será na Vila Belmiro, dia 25, e a finalíssim­a na arena, dia 2 de dezembro. Mais um motivo para o palmeirens­e se encher de confiança.

O Palmeiras tem um excelente retrospect­o em casa. Foram 23 vitórias, quatro empates e cinco derrotas nesta temporada, o que dá um aproveitam­ento de 76,04%. Mas nenhum dos jogos teve o mesmo peso que esse diante do Santos.

Além da força em seu território, outros dois pontos podem ajudar o lado verde da decisão. O gramado da arena deverá estar em excelentes condições, já que não está previsto nenhum grande evento no local até o dia da final. No jogo com o Flu, o campo tinham algumas falhas, por causa de sucessivos shows realizados nos últimos dias.

Tecnicamen­te, a equipe ganhará também dois importante­s reforços: Cleiton Xavier estará de volta, possivelme­nte já neste domingo, enquanto Arouca se prepara e pode jogar até na primeira partida da decisão.

O desafio de Marcelo Oliveira será conseguir manter o elenco focado no Brasileiro até chegar a decisão. Antes do primeiro jogo da final, terá ainda que en- Foram dois jogos no Allianz Parque na reta final do Brasileiro e o retrospect­o foi ruim: um empate e uma derrota. Neste ano o cenário é bem diferente. O Palmeiras já fez 32 jogos e conquistou 23 vitórias, quatro empates e apenas cinco derrotas. O aproveitam­ento é de 76% frentar Santos, Vasco, AtléticoPR e Cruzeiro.

A ideia da comissão técnica é tentar escalar o que tem de melhor em todos os jogos, já que a equipe ainda briga por uma vaga no G-4 do Brasileiro.

Insônia da estrela. Herói da classifica­ção para a final, Fernando Prass penou para dormir após o jogo. Ele contou que ficou acordado até 7h, após ver duas vezes o VT do jogo e ainda acompanhar a partida entre Santos e São Paulo.

Além das grandes defesas, principalm­ente do pênalti de Gustavo Scarpa, Prass tinha outro motivo para comemorar a quarta-feira. Sua filha, Helena, completou oito anos e teve de se contentar em comemorar o aniversári­o vendo o pai jogar. Ontem, porém, foi dia de a família sair para comemorar.

Brilhar com a camisa do Palmeiras dá uma satisfação dupla para o goleiro. Ele lembra que no fim de 2012, quando chegou ao Palmeiras, teve de ouvir muitas críticas por sua idade.

“Falavam que era um absurdo assinar contrato de três anos com um goleiro de 35 anos. Renovei por mais dois anos agora e sei que ainda terei que continuar a provar que mereço.”

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