O Estado de S. Paulo

Grupo Pão de Açúcar tem perdas de R$ 122 milhões

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O Grupo Pão de Açúcar (GPA) teve um prejuízo líquido consolidad­o de R$ 122 milhões no terceiro trimestre de 2015, revertendo lucro de R$ 391 milhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado de nove meses do ano, o lucro da companhia chega a R$ 101 milhões, redução de 90,7% na comparação com os mesmos meses de 2014.

Consideran­do apenas a operação de varejo alimentar, com as

com o diretor de relações com investidor­es da companhia, Marcelo Rizzi de Oliveira, a Via Varejo já percebeu uma melhora das vendas em setembro e outubro. “Smartphone­s e ar condiciona­do são categorias que es- bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí, o lucro entre julho e setembro foi de R$ 44 milhões, queda de 75,9% frente aos mesmos meses de 2014.

Esse mesmo segmento apurou lucro líquido dos acionistas controlado­res de R$ 51 milhões, resultado que ficou abaixo do esperado pelo mercado. O montante foi 15% menor que a média das estimativa­s de oito instituiçõ­es financeira­s consultada­s pelo ‘Broadcast’, serviço em tempo real da ‘Agência Estado’.

As projeções apontavam para lucro de R$ 60,1 milhões da unidade de varejo alimentar. Os profission­ais do mercado não ha-

tão tendo melhor desempenho”, declarou. “Estamos projetando vendas melhores do que vimos nos últimos trimestres por conta de eventos como Black Friday, Natal e saldões.”

O diretor afirmou, no entan- viam chegado a um consenso sobre o resultado consolidad­o do GPA, que além de alimentos inclui a Via Varejo, de móveis e eletroelet­rônicos. O prejuízo consolidad­o dos acionistas controlado­res do grupo foi de R$ 7 milhões no terceiro trimestre e as projeções variavam entre prejuízo líquido consolidad­o de R$ 33 milhões e lucro consolidad­o de R$ 157 milhões.

O GPA já havia divulgado previament­e que a receita líquida em alimentos no trimestre foi de R$ 8,8 bilhões, cresciment­o de 7,3% na comparação anual. A receita líquida consolidad­a foi de R$ 16 bilhões, alta de 2,6%.

to, que a empresa deverá revisar sua projeção de abertura de lojas entre 2014 e 2016, que inicialmen­te era de 210 unidades. “Estamos mais cautelosos, em um ambiente desafiador”, afirmou. /

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