Jornada pessoal do músico traz melancolia a filme
The Wall é o projeto da vida de Roger Waters. Nenhum outro tomou tanto tempo quanto este disco, transformado em filme animado, transformando em show megalomaníaco, transformado em documentário. A repetição de palavras proposital se dá na mesma intensidade com que Waters voltou ao álbum lançado com o Pink Floyd em 1979. Ao encerrar a turnê The Wall Live, Brasil, ele deu o primeiro passo para o fim desse capítulo. Agora, sai o filme Roger Waters The Wall, com direito a trilha sonora também à venda assinada por Nigel Godrich, um misto de documentário com registro da performance grandiosa, e encerra-se o ciclo.
Não deixa ser melancólico. Além da cruzada política, The Wall era a jornada de um homem atrás da sua ancestralidade e do vazio deixado pela morte precoce do pai – ele e o avô de Waters morreram em guerras mundiais. Lágrimas exibidas por Waters curam o luto e é hora de seguir em frente.
tem ( terça-feira, dia 10), com a tradução do texto dele. O título: “Ótimas notícias”. Eu vou escrever para ele.
Já estouramos o nosso tempo (10 minutos), mas não falamos de música. Você tem um novo disco vindo aí, assim como uma autobiografia, não? Tenho mesmo um novo disco, que deve sair no ano que vem. E já preparo uma nova turnê por arenas baseado nele. Com algum material antigo. É verdade, nosso tempo acabou.
E o livro? Estou escrevendo. Tenho que escrever mais uma tonelada de páginas. Tenho apenas algumas ainda. É um daqueles projetos que preciso sentar em algum lugar calmo e escrever. Tchau ( em português).