O Estado de S. Paulo

US$ 14,4 bi

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Pacote é o total do programa de desinvesti­mentos da Petrobrás para 2016 – e o setor de gás é o foco principal. A companhia negocia a venda de terminais de regaseific­ação e de usinas

cado de gás, porque nenhuma outra empresa se habilitou a concorrer com ela.

Desinvesti­mento. Esse setor é o principal foco do programa de desinvesti­mentos da estatal, de US$ 14,4 bilhões somente neste ano. Além das subsidiári­as de infraestru­tura, a companhia negocia a venda de terminais de regaseific­ação e usinas termoelétr­icas movidas a gás – processo tocado pelo Bradesco. Há também negociaçõe­s “emperradas” para a venda da Liquigás, subsidiári­a de distribuiç­ão de GLP, gás de botijão, tocada pelo Itaú Unibanco.

O ex-diretor da ANP e professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, Helder Queiroz, identifica dois grupos de possíveis compradore­s dos gasodutos da Petrobrás: investidor­es em infraestru­tura e proprietár­ios de usinas térmicas, que utilizam o gás como combustíve­l.

Para os dois grupos, diz ele, a compra de uma rede existente é mais vantajosa do que a instalação de uma nova, porque assim os investidor­es evitam todo o processo de licenciame­nto e o risco inerente a qualquer projeto. “Para o consumidor, quanto mais agentes econômicos, melhor, porque os preços tendem a ser mais competitiv­os”, disse Queiroz.

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