Aécio deve apoiar Serra para governo paulista
Depois da prorrogação do mandato de Aécio Neves como presidente do PSDB, a disputa interna tucana terá como novo capítulo a escolha do sucessor do governador Geraldo Alckmin, em São Paulo. Embora negue que esteja tratando do assunto, Aécio vai defender o chanceler José Serra como o candidato ao governo em 2018. O movimento vai na direção oposta ao que deseja, por exemplo, o PSB, que espera o apoio de Alckmin ao vice-governador socialista Márcio França, em troca da ajuda do partido a sua eventual candidatura presidencial.
Eunício Oliveira (PMDB-CE), até agora candidato único à sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado, ainda não foi eleito, mas os peemedebistas já tratam abertamente de sua sucessão.
Mesmo com a política virada de cabeça para baixo, já foi costurado o acordo político para que Romero Jucá (PMDB-RR) suceda a Eunício em 2019. Jucá tentou entrar na disputa neste ano, mas a vaga já era de Eunício.
Criticado por falar que os advogados do ex-presidente Lula usam “táticas agressivas” em sua defesa na Lava Jato, o procurador José Robalinho rebateu dizendo que “a própria resposta demonstra que o conceito que lancei nada tinha de inexato”.
Robalinho diz que apenas na estratégia dos defensores de Lula, e de nenhum outro investigado na Operação Lava Jato, existe um crescente ato de “escolher o ataque aos investigadores”.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, vai propor à presidente do BNDES, Maria Silva Bastos, que abra o mercado para mais participantes nos leilões de concessões.
A ideia da CBIC é abrir espaço para que pequenas e médias empresas também possam participar dos leilões.
Em conversa reservada no Palácio do Planalto, o procurador Rodrigo Janot, demonstrou ao presidente Michel Temer preocupação com as manifestações. Há receio de que a população se volte contra o judiciário.
Eduardo Cunha não se abalou ao saber na superintendência da PF que será transferido para um presídio em São José dos Pinhais. Cunha tem se distraído jogando baralho.
A PF monitorou as redes sociais para acompanhar a reação ao mandado contra o pastor Silas Malafaia. A maioria apoiou.
Ao ouvir um comentário de que o poder o havia rejuvenescido, o ministro Henrique Meirelles respondeu: “Quer dizer que eu não tinha poder no outro governo?”
Absolvido pela Comissão Ética, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, recebeu “recomendação expressa” para adotar cautela em futuras declarações públicas.
Lúcio Funaro terá no dia 19 uma nova audiência de custódia que pode definir por sua soltura. Ele está preso há cinco meses. Em Brasília, teme-se que, se ele for mantido preso, opte pela delação.