O Estado de S. Paulo

Rio cancela licitação do Parque Olímpico

Única empresa que havia feito proposta para a exploração da área não conseguiu apresentar garantias financeira­s

- Marcio Dolzan /

Continua indefinido o futuro do Parque Olímpico da Barra. A Prefeitura do Rio cancelou o processo de licitação da principal área dos Jogos Olímpicos de 2016 porque a única empresa que havia feito proposta para a exploração do local não conseguiu apresentar as garantias financeira­s necessária­s.

Assim, um novo processo licitatóri­o deverá ser aberto.

A decisão segue orientação da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), que recomendou o cancelamen­to da licitação. A Sanerio, que havia feito a proposta, ainda pode recorrer.

A exploração do Parque Olímpico da Barra pelos próximos 25 anos é uma incógnita que se arrasta desde o fim dos Jogos Paralímpic­os, em setembro.

Novela. A abertura do processo de licitação foi adiada quatro vezes. Quando finalmente a concorrênc­ia foi aberta, apenas uma empresa se apresentou. Mesmo assim, o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), havia declarado que cancelaria o processo por não concordar com os termos.

Pela licitação que estava em andamento, das nove instalaçõe­s que compõem o Parque Olímpico, sete seriam mantidas: as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o Parque Aquático Maria Lenk, a Arena Rio, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis.

A Arena do Futuro seria desmontada e transforma­da em escolas, enquanto que o Estádio Aquático deverá ser desmembrad­o – tudo a cargo da empresa que oferecesse a menor oferta de contrapart­ida. Uma pista de atletismo, um alojamento e duas quadras de vôlei de praia deverão ser construída­s.

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WILTON JUNIOR/ESTADÃO-13/9/2016 Cheio. Parque recebeu ótimo público nos Jogos

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