O Estado de S. Paulo

SP confirma sétima morte, a 5ª ligada a idas para Minas

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A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou ontem a sétima morte por febre amarela em território paulista.

Vacina. A OMS recomenda, por causa da “limitação na disponibil­idade” de imunizante­s, que os governos comecem a estocar vacinas contra a febre amarela, assim como estabele-

O paciente havia viajado para Minas Gerais, onde provavelme­nte ocorreu a infecção. Outras quatro vítimas também têm histórico de viagem. Somente dois óbitos foram autóctones, ou seja, com transmissã­o da doença dentro do Estado. Eles ocorreram em Américo Brasiliens­e e Batatais.

As cinco mortes com infec-

cer quais regiões devem receber doses de forma prioritári­a. Segundo a entidade, “a medida mais importante de prevenção é a vacina”. O informe sugere que campanhas de imunização ções importadas de Minas foram registrada­s nos municípios de São Paulo (três casos), Santana de Parnaíba e Paulínia. Há ainda 13 casos da doença em investigaç­ão, cinco com provável infecção no interior de São Paulo e oito de pessoas que haviam viajado para outros Estados. sejam feitas de forma sistemátic­a para regiões afetadas ou para viajantes que estejam pensando em ir a zonas atingidas.

No boletim de ontem, o Ministério da Saúde diz já ter envia-

do 8,2 milhões de doses extras de vacinas a cinco Estados que têm registrado casos suspeitos da doença, além daqueles na divisa com áreas que têm casos detectados. O órgão de saúde brasileiro também informou que está liberando R$ 40 milhões aos municípios mais afetados pela febre amarela no País “como incentivo à vacinação da população”.

Mortalidad­e. A taxa de mortalidad­e de febre amarela também chama a atenção da OMS. No relatório, a entidade aponta que o índice de fatalidade da doença no País chega a 36% entre os casos confirmado­s.

Conforme o Ministério da Saúde, até ontem 60 mortes haviam sido registrada­s. O Estado com maior índice de óbitos é Minas, com 53 (consideran­do o local de infecção). Em nota, a pasta disse que a região de fronteira registra só casos suspeitos. Na hipótese de a infecção ser confirmada, o fato será informado imediatame­nte à OMS.

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