O Estado de S. Paulo

No Morumbi, público faz festa para os atletas

Com mais de 13 mil torcedores no estádio, treino prova que a popularida­de da seleção está em alta

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A seleção brasileira treinou na tarde de ontem no Morumbi, com a presença de 13 mil torcedores. A atividade foi a primeira da equipe depois da goleada por 4 a 1 sobre o Uruguai, na quintafeir­a, em Montevidéu, e serviu para os jogadores terem contato com o público e sentirem a popularida­de resgatada com as sete vitórias consecutiv­as nas Eliminatór­ias da Copa.

O trabalho no Morumbi durou pouco mais de uma hora e teve a presença basicament­e dos reservas, em treino de campo reduzido. Como nove jogadores do elenco permanecer­am na academia e fizeram reforço muscular, cinco atletas das categorias de base de São Paulo e Corinthian­s completara­m os ti- mes. Neymar, Philippe Coutinho e Marcelo foram ao gramado para apenas bater bola.

Em um momento do treino, grupos de crianças invadiram o gramado, por dois lados diferentes do campo. Quem teve mais sucesso foi um garoto que conseguiu se aproximar de Neymar. Antes disso, porém, ele foi contido por um segurança do clube. O atacante do Barcelona viu a cena e se aproximou do fã para dar um abraço no menino.

Do lado de fora, o Morumbi teve um ambiente similar ao de jogos oficiais. A chegada da torcida movimentou as ruas nos arredores, onde flanelinha­s tentavam vender entradas, apesar de os ingressos terem sido trocados por 1 kg de alimento, e ambulantes ofereciam camisas da seleção ou lanches. Dentro do estádio, o São Paulo teve de esconder com uma faixa azul os letreiros dos patrocinad­ores, para não criar conflito com as marcas dos apoiadores da CBF.

A torcida vibrou com os gols na atividade e brincou com o novo mascote da seleção, o Canarinho, que chutou bolas em direção às arquibanca­das. Em campo, a novidade foi a presença de Mariano, lateral-direito do Sevilla convocado para a vaga de Daniel Alves, suspenso. O jogador se apresentou à equipe por volta das 6h da manhã de sábado. O zagueiro Thiago Silva sentiu dores no joelho pela manhã, passou por exames mais cedo e integrou o trabalho.

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