O Estado de S. Paulo

No País, classe política é um dos principais alvos

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A variedade de temas e a baixa adesão marcaram atos em outras capitais do País. “Falaram muitas coisas, mas uma é certa: a classe política precisa ser passada a limpo”, afirmou o comerciant­e Paulo Boldrin, de Curitiba, sobre as reivindica­ções, que incluíam Lava Jato, desarmamen­to, foro privilegia­do, lista fechada e impostos. Na capital paranaense, segundo a PM, o público foi estimado em 5 mil.

No Rio, 150 mil pessoas confirmara­m presença no Facebook e o Movimento Brasil Livre (MBL) esperava de 20 mil a 30 mil pessoas na Praia de Copacabana, zona sul, mas as expectativ­as se frustraram. A Polícia Militar não informou o público.

Cerca de 3 mil pessoas participar­am do ato em Belo Horizonte, de acordo com os organizado­res. Eles se mobilizara­m contra o voto em lista fechada, o foro privilegia­do e o aumento do Fundo Partidário e dos impostos. O presidente Michel Temer e o governador Fernando Pimentel (PT) foram alvo. Em Porto Alegre, o movimento também foi tímido, sem estimativa oficial de público.

Nordeste. Frustrada também foi a manifestaç­ão em Fortaleza. A previsão era receber 5 mil pessoas, mas só 200 comparecer­am ao ato em apoio ao juiz Sérgio Moro, pela revogação do Estatuto do Desarmamen­to, pelo fim do foro e pela PEC que define em 10 anos o mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em Salvador, os organizado­res do movimento afirmaram ter levado 1,5 mil pessoas às ruas para um ato “apartidári­o”. No Recife, a mobilizaçã­o pelo fim do foro privilegia­do e a favor do veto à proposta de voto em lista fechada ocorreu na zona sul.

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