O Estado de S. Paulo

PREVIDÊNCI­A

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Tudo pela reforma

A decisão do presidente Michel Temer de não incluir os servidores públicos estaduais e municipais na reforma da Previdênci­a tira apenas um bode da sala, porém esse bode pode atiçar outros rebanhos. Uma vez aberta a porteira para uma categoria, outras vão reivindica­r o mesmo privilégio. O governo federal ao jogar no colo dos governador­es a reforma das regras para aposentado­ria de seus servidores disse em alto e bom som: o problema é de vocês, se virem! As autoridade­s estaduais, no entanto, vão niná-la até adormecer, pois há muitos interesses em jogo. A eleição ou reeleição de governador­es em 2018 será decisiva para que as reformas empaquem nas masmorras dos palácios. Nenhum candidato terá o topete de mexer nesse vespeiro, pois não quer perder o voto dos servidores, principalm­ente dos professo- res, ótimos formadores de opinião. Aí, após o pleito, quem foi eleito vai empurrar o problema com a barriga; quem não foi se arranja numa autarquia, ou numa diretoria de estatal, ou como assessor de apaniguado­s políticos. Então, o sono de ninar vira pesadelo, como o vivido por Rio, Minas e Rio Grande do Sul. SÉRGIO DAFRÉ sergio_dafre@hotmail.com Jundiaí

Deixar como está

Do jeito que estão querendo mudar o projeto original, retirando da reforma os funcionári­os públicos estaduais e municipais, policiais, militares, rurais, etc., etc., é melhor não fazer nada e deixar como está. Assim quebra o Brasil, quebram os Estados e municípios, mas não se mexe com os “direitos adquiridos”. ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com Cunha VIDAL DOS SANTOS / GUARUJÁ, SOBRE A PROPAGANDA PARTIDÁRIA vidal.santos@yahoo.com.br MARCOS BARBOSA / CASA BRANCA, SOBRE AS MUDANÇAS PROPOSTAS micabarbos­a@gmail.com

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