Radical do EI é morto com disparo feito a 3,5 quilômetros
Bala disparada por membro de forças especiais canadenses contra jihadista levou 10 segundos até o alvo
A bala certeira de um atirador de elite do Exército do Canadá percorreu 3,5 quilômetros em dez segundos para matar um militante do Estado Islâmico no mês passado, em um tiro que quebrou o recorde mundial de execuções à distância em operações militares. A informação foi publicada pelo jornal canadense Globe and Mail.
O Comando de Operações Especiais do Exército canadense confirmou a operação, sem dar detalhes. “Por razões de segurança
e para preservar nosso pessoal e da coalizão, não daremos detalhes sobre como ocorreu o episódio”, disse o comando, em nota. “Nosso comando provê auxílio para tropas iraquianas detectarem atividades do EI e ajuda no combate de longe da linha de frente de combate.” Segundo o jornal, o atirador usou um fuzil McMillan Tac-50 para executar o tiro – uma arma fabricada nos EUA, de calibre .50 muito usada pelo Exército canadense. O atirador contou com o apoio de um auxiliar – chamado de “observador” – para identificar o alvo e repassar as informações.
O Exército do Canadá, porém, tratou o episódio como “um incrível feito que atesta a qualidade das Forças Armadas canadenses”. “Acertar um alvo a uma distância dessas não tem precedentes”, disse o general Michael Rouleau ao jornal. O recorde anterior pertencia a um soldado britânico que matou um membro do Taleban, no Afeganistão, a 2,4 quilômetros.
O atirador canadense estavam em uma posição bastante elevada e calculou a trajetória da bala e as condições atmosféricas para executar o disparo. Apesar de ter um Exército pequeno, o Canadá especializou-se no treinamento de atiradores de elite. “É uma expertise de classe mundial”, disse uma fonte militar. “É uma habilidade que poucos Exércitos no mundo possuem.”