O Estado de S. Paulo

Um mundo de pecinhas

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Fora do circuito mais popular de parques (até mesmo pela distância, já que fica a uma hora de Orlando, em Winter Haven), a Legoland é focada em crianças até 12 anos, com muitos espaços lúdicos e pouco frio na barriga.

Para ninguém se perder, logo na entrada há mapas em português indicando as áreas especiais. A mais nova é a Lego Ninjago World, inaugurada em janeiro e inspirada em uma das linhas de brinquedos que, em 2011, virou série de TV: Ninjago: Masters of Spinjitzu.

Com decoração baseada nas culturas japonesa e chinesa, o espaço Ninjago reúne cinco brinquedos cuja proposta é testar o equilíbrio, os reflexos e a força de seus golpes. Enquanto um grupo tenta escalar uma parede (bem baixinha), outro investe na habilidade de apertar o botão certo.

Mas a principal atração desta área é a Ninjago The Ride, um ambiente fechado onde embarcamos num carro e seguimos para a nossa missão: golpear os pontos que vão surgindo na história vista em 3D e acumular o máximos de pontos para a equipe. Sem instruções prévias, eu e meus amigos grandinhos perdemos um bom tempo procurando botões para fazer a tal pontuação (ah, essa geração tecnológic­a). Então, aqui vai uma dica de mestre samurai: apenas dispare no ar golpes aleatórios. É na mira que reside a sabedoria, turista-san.

Cidades em miniatura

Entre todos os ambientes, os meus favoritos são os inspirados na linha do pirata Brickbeard, que já fazia sucesso entre a garotada bem antes de Jack Sparrow’s, e a Miniland USA, com reproduçõe­s de cidades, parques e filmes construída­s com peças de Lego.

Estão lá, por exemplo, as cidades de Nova York, Las Vegas; cenas de diferentes versões da saga Star Wars; a Casa Branca; e homenagens à Flórida na reprodução da roda gigante Orlando Eye e do Kennedy Space Center, o parque de diversões da Nasa no Estado (leia mais sobre ele em bit.ly/parquenasa).

Entre as quatro montanhasr­ussas

do parque, a mais curiosa é a Project X, onde os carrinhos correm os trilhos individual­mente e não presos um no outro. Além dela, há a Coastersau­rus, de madeira; a Flying School, onde o carrinho é preso por cima e não por baixo, o que dá a sensação de voo; e The Dragon, na área do castelo da princesa.

Olha a pista!

Você vai notar um olhar diferencia­do sobre os meios de transporte no parque, seja por terra, água ou ar. A Ford Jr Driving School (para crianças de

3 a 5 anos) e a Ford Driving School (de 6 a 13), por exemplo, são duas pistas semelhante­s a de kart, mas com semáforo, faixa de pedestre e outros detalhes do trânsito de uma cidade comum.

Pela água, são duas atrações. A Boating School permite navegar pelo lago, enquanto a Aquazone Wave Racers oferece mais emoção: dá para comandar o naviozinho que passa por um caminho cheio de bombas que explodem subaquátic­as, jogando água para todos os lados.

E, por falar em água, uma atração para toda a família é The Quest for CHI. Nele, quem está dentro do bote tenta acertar jatos d’água em quem está fora do brinquedo – e essas em quem está dentro dele. Com o sol forte da Flórida você vai se secar rapidinho, mas se quiser apressar o processo, deposite algumas moedas e use as máquinas secadoras que ficam na saída da atração.

Parque aquático

Apesar de ficar dentro do parque temático, a entrada para o Legoland Florida Water Park não está incluída no valor do seu ingresso (a não ser no caso de ingressos combinados). Pequeno, em meia hora você consegue ir a todas as atrações, sem contar eventuais esperas na fila para descer dos toboáguas. Mas não ache que isso não significa pouca diversão.

São duas piscinas, uma com ondas e bem rasinha, onde os adultos aproveitam para ensinar seus acompanhan­tes mirins a boiar, mergulhar e saltar de seus ombros. Também há brinquedos movidos pela água, como uma corrida de barquinhos bastante disputada. Para quem gosta de toboáguas, os menores estão espalhados por um enorme brinquedo batizado Joker Soaker. Você vai reconhecê-lo pelo baldão d’água que enche até entornar sobre a cabeça de quem estiver embaixo. Revigorant­e.

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Há várias atrações ‘molhadas’ no parque, como a The Quest for CHI
FOTOS LAURA CAPELUCHNI­K/ESTADÃO Guerra d’água. Há várias atrações ‘molhadas’ no parque, como a The Quest for CHI
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Parque aquático. Monta e desmonta nas piscinas

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