O Estado de S. Paulo

ISLANDS OF ADVENTURE

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Nada mais justo do que, como Harry Potter e os demais alunos da escola de magia, poder ir de trem até o Castelo de Hogwarts, a escola de feitiçaria das histórias. Em Orlando, isso significa sair do Universal Studios, onde está a área do Beco Diagonal, e ir até o parque vizinho, o Universal’s Islands of Adventure (ou fazer o caminho inverso, se preferir).

O trajeto entre os dois parques até pode ser feito a pé. Mas quem vai perder a chance de ir de trem sem pagar mais por isso? Ainda mais se esse trem for também uma atração?

Se você está no Universal Studios, seu ponto de partida é a King Cross Station. Dali, o Expresso Hogwarts te leva até a estação de Hogsmeade, no Islands of Adventure, onde foi inaugurada a primeira área dedicada a Harry Potter.

A viagem de trem entre eles é curtinha, mas reproduz nas janelas as paisagens do caminho entre Londres e Hogwarts – um Hagrid sorridente aparece – e diálogos de personagen­s que, supostamen­te, estariam circulando pelos vagões. Só faltou mesmo o carrinho de guloseimas da história.

Com emoção

Chegando ao Islands of Adventure você encontrará duas montanhas-russas, a Dragon Challenge, mais radical, e a Flight of the Hippogriff (Voo do Hipogrifo), para crianças. Tampouco faltarão pontos para fotos na charmosa vila de Hogsmeade e a famosa cerveja amanteigad­a (que não tem álcool e é doce, doce). Se for usar o banheiro e estiver por fora da história, um aviso: a voz chorosa que você ouvirá é da Murta que Geme.

Não é preciso andar muito para logo avistar o suntuoso Castelo de Hogwarts, um pouco mais elevado que a vila. Para conhecer seu interior, encare a fila – na minha visita, levava 40 minutos – até a atração principal, o simulador Harry Potter and The Forbidden Journey. Se vale a pena? Bastante.

É uma questão pessoal, mas apesar de ser mais antigo do que o Escape from Gringotts, no Beco Diagonal, o simulador do castelo é mais emocionant­e. Aqui, a aventura é sobre uma vassoura numa partida de quadribol, o esporte dos bruxos. O equipament­o onde sentamos se move conforme vão surgindo descidas rasantes e desvios súbitos de árvores e do pomo de ouro. É de tirar o fôlego. Por outro lado, o caminho até a atração dentro do castelo, apesar de interessan­te, perde pontos para o que passa por dentro de Gringotts. Ou seja: vá nos dois.

Salvos por King Kong

Uma ponte é o que separa Hogsmeade das demais atrações do Islands of Adventure. Entre elas, a área dedicada ao clássico Jurassic Park, o Camp Jurassic, e o simulador vizinho Skull Island: Reign of Kong, inaugurada no ano passado.

Com óculos 3D, os visitantes embarcam em caminhonet­es, que seguem por trilhos numa viagem cheia de ação. A narrativa é cativante e os efeitos são curiosos, mas nada supera o encontro final com o protagonis­ta da história.

Além disso, o simulador do King Kong é uma das duas atrações que permitem ao visitante checar antes, pelo aplicativo da Universal, quanto tempo está durando a fila naquele momento – a outra é o simulador Escape from Gringotts. Você não pode agendar horário, como no caso da atração de Jimmy Fallon, mas pode decidir se vai encarar a espera ou deixar para depois.

Pré-história

Na frente das caveiras que indicam a entrada da selva do King Kong, crianças voam no Pteranodon Flyers, o último dos brinquedos da área Jurassic Park. Lá do alto, dentro de carrinhos em formato de pteranodon­tes, répteis voadores pré-históricos, é possível avistar o parque do alto em mergulhos pelo ar. Gentes grandes como esta repórter só são permitidas se acompanhar­em crianças. Uma pena.

Mas já dá para se divertir bastante no Jurassic Park River, expedição pelos rio que leva ao encontro de dinossauro­s, como o T. Rex. E te deixará bem molhado depois de uma queda de 25 metros de altura na água.

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Gringotes. Dragão cospe fogo sobre o banco bruxo

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