Cabines têm diretrizes semelhantes
No geral, a vida a bordo é semelhante nas quatro picapes do comparativo. Em todas, o espaço interno é bom para quatro adultos. O quinto sofre, por causa do túnel central alto.
Entre os mimos, Frontier e Hilux têm partida por botão e faróis de LEDs, enquanto a Ranger traz farol alto automático e a S10 oferece o sistema OnStar de concierge, rastreamento e bloqueio do motor. Embora tenha alerta de colisão frontal e saída involuntária de faixa, não há sistemas automáticos para evitar acidentes.
Por dentro, o acabamento da Nissan é o mais sóbrio e sisudo das quatro picapes. Há poucas aplicações cromadas e sem diferenciações no desenho do painel e tom de revestimento.
Ford, Chevrolet e Toyota, apesar de terem cabines bem diferentes, são igualmente bem acabadas, com materiais que mesclam cores e agradam. Na Ford, há plástico em exagero.
Na Hilux, é mais fácil encontrar a melhor posição de dirigir, graças ao ajuste de profundidade no volante – as demais só têm o de altura. A Frontier é a que tem a posição de dirigir mais elevada mesmo com o banco no ajuste mais baixo. Isso deixa os joelhos muito altos e próximos do volante.
Na Ranger e na S10, os bancos dianteiros abraçam melhor os ocupantes nas laterais. A Frontier e a Toyota têm suportes laterais mais baixos e, por isso, motorista e passageiro dianteiro escorregam mais.
A Ford traz comandos bem à mão. Muitos podem ser acessados pela tela da central multimídia, que é sensível ao toque. O painel de instrumentos tem duas telas configuráveis.
A S10 tem mais botões e o painel, convencional, tem uma pequena tela do computador de bordo. Os quadros de instrumentos de Hilux e Frontier têm configuração semelhante. Nas três picapes médias, é fácil visualizar todos os dados.
A central multimídia da Ford é a mais rápida e intuitiva, mas ainda sem integração com Android Auto e Apple CarPlay. As de Frontier e S10 são compatíveis com esses sistemas. Já a da picape Toyota tem TV digital, mas é a que apresenta as respostas mais lentas aos comandos.