Alemanha e México decidem o outro finalista

Alemanha e México entram em campo hoje, às 15 horas, em Sochi, na Rússia, para decidir quem enfrenta o Chile na final da Copa das Confederações. De um lado, a renovada geração alemã, que luta para manter a rotina de títulos. Do outro, os experientes mexicanos, que tentam levar a seleção a uma rara decisão intercontinental.

Os jovens alemães carregam nas costas o peso de manter o sucesso recente do país. Afinal, representam as cores dos atuais campeões do mundo e da seleção que é considerada a mais talentosa do futebol na atualidade. Muitos deles, aliás, lutam pelo primeiro título internacional. Mas substituir nomes como Lahm, Klose e Schweinsteiger, que já anunciaram a aposentadoria da seleção após a Copa de 2014, no Brasil, não é fácil, e a seleção que está na Rússia vem aprendendo a conviver com as críticas pelas atuações na primeira fase.

Com uma campanha de duas vitórias, contra Austrália e Camarões, e um empate, diante do Chile, a Alemanha não convenceu. Apesar de mostrar bom toque de bola em alguns momentos, encontrou dificuldades em todos os jogos, principalmente no setor defensivo.

O técnico Joachim Löw se preocupa com isso e admitiu fazer mudanças na escalação, já que classificou o México como “uma equipe que ataca demais”. Os poucos nomes certos são os mais experientes, como o goleiro Ter Stegen, o polivalente Kimmich e o meia Draxler. Sobre este último, aliás, o treinador não poupou elogios.

“O jeito como ele está comandando este jovem time é muito bom. Ele está se transformando em uma personalidade que se coloca em posição de assumir responsabilidades. Ele está tomando conta de jogadores mais jovens e tentando integrá-los no time”, disse Löw.

Mas mesmo com essa seleção renovada, a Alemanha entra em campo com todo o favoritismo. Afinal, terá pela frente o México, que além de possuir um histórico bem menos vitorioso, também enfrenta dúvidas da imprensa e da torcida.

O país chega para a semifinal após um empate com Portugal e vitórias contra Nova Zelândia e Rússia na primeira fase. Nos três jogos, o México apresentou muitos erros defensivos e saiu atrás no placar em todas elas.