O Estado de S. Paulo

Um olhar cênico

Um dos principais críticos teatrais do País, Décio de Almeida Prado, que completari­a 100 anos, é avaliado a partir da amizade e da admiração mútua de seis décadas com Antonio Candido

- João Roberto Faria ESPECIAL PARA O ESTADO

Para homenagear Décio de Almeida Prado, que faria 100 anos no próximo dia 14 de agosto, pensei em escrever um artigo sobre o seu legado, abordando as contribuiç­ões que deixou como crítico teatral, historiado­r do nosso teatro, editor do Suplemento Literário d’O Estado de S. Paulo e professor da Universida­de de São Paulo, entre outras atividades.

A morte recente do nosso maior crítico literário, Antonio Candido, em maio passado, me fez mu dardei deia quantoànat ur ezadot ex toque em princípio escreveria. Oque farei nas linhas seguintes élembr are celebrara amizade que os uniu por cerca de seis décadas, porque ao final transcreve­rei um texto inédito de Candido a respeito de Décio, que recebi das mãos do autor há 17 anos. Mais à frente explico em que circunstân­cias.

Os dois se tornaram amigos no final dos anos 1930, quando frequentar­am as aulas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universida­de de S. Paulo. No início da década de 1940, eles fizeram parte de uma turma de rapazes e moças egressos ou ainda cursando a Faculdade de Filosofia. Com interesses comuns, trocavam ideias sobre literatura, iam ao teatro e ao cinema, aos concertos, encontrava­m-se nas confeitari­as, conversava­m muito, complement­ando a formação intelectua­l uns dos outros. Por sugestão de um amigo mais velho, Alfredo Mesquita, esse grupo criou a revista Clima, que teve 16 números entre 1941 e 1944. Era o espírito universitá­rio que chegava à atividade crítica, sob a liderança de uma geração brilhante, formada por Candido, Décio, Paulo Emílio Salles Gomes, Gilda de Mello e Souza, Lourival Gomes Machado e Ruy Coelho, entre outros. Todos treinara mamão nas páginas de Clima e destacaram-se em seus campos de atuação nas décadas seguintes, tanto na imprensa quanto na universida­de.

Candido tornou-se crítico literário da Folha da Manhã em 1943 e, entre 1945 e 1947, escreveu para o Diário de S. Paulo .A partir de 1947, colaborou em vários jornais e revistas, ao mesmo tempo em que se dedicava à carreira de professor universitá­rio, recém-iniciada. Décio, por sua vez, foi crítico teatral d’O Estado de S. Paulo entre 1946 e 1968, ingressand­o na Universida­de de São Paulo como professor em 1964.

A amizade entre os dois teve alguns lances curiosos. Em três ocasiões, Décio não pôde escrever sua coluna de crítica teatral,

Palcos e Circos, e pediu a Candido que o fizesse em seu lugar. Na época, os textos não eram assinados e ninguém ficou sabendo, tamanha a competênci­a com que o trabalho foi feito. Brincalhão, Décio costumava dizer que eram suas melhores críticas. Uma delas, datada de 30 de outubro de 1948, versou sobre a peça The Narrowest

Street, de um jovem americano que se tornaria posteriorm­ente um dos maiores historiado­res do Brasil, Richard Morse.

Candido apoiou bastante o trabalho de modernizaç­ão teatral dos grupos amadores paulistas, na década de 1940, tendo sido “Ponto” do Grupo de Teatro Experiment­al (GTE), dirigido por Alfredo Mesquita, e traduzindo O Baile dos Ladrões ,de Anouilh, para o Grupo Universitá­rio de Teatro (GUT), liderado por Décio. Em 18 de janeiro de 1945, publicou o artigo Renovação Teatral ,n’ O Estado de S. Paulo, no qual mostrou estar a par dos esforços empreendid­os pelos amadores, que iniciaram no Brasil “o movimento em prol da elevação do nível artístico”. Entre os grupos citados, ganharam destaque Os Comediante­s, do Rio de Janeiro, o GTE e o GUT.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, co maqueda de Getúlio e oc li made liberdade política reins taura do,Candi doe Décio fil iara m-seà Esquerda De- mocrática, que, em 1947, se transformo­u no Partido Socialista Brasileiro. “Igualdade econômica e liberdade política” era a divisa dos militantes, que não aceitavam a orientação stalinista do Partido Comunista Brasileiro. Os dois jovens intelectua­is foram candidatos a deputado estadual, uma curiosidad­e de suas biografias, pois não repetiram a experiênci­a. Juntos, pregaram cartazes pelas ruas e pediram votos no dia da eleição, mas não se elegeram.

A amizade e a confiança que tinham um no outro continuou firme. Em 1955, Candido foi convidado por Julio de Mesquita Neto para organizar e dirigir o

Suplemento Literário d’O Estado de S. Paulo. A primeira tarefa foi aceita, a segunda, não. Quando a direção do jornal lhe pediu a indicação de um diretor, não teve dúvidas: o melhor nome era o de Décio. Ambos então discutiram o projeto, fizeram a lista dos primeiros colaborado­res e desenvolve­ram juntos uma série de ideias para implementa­r o Suplemento, que Décio dirigiu entre 1956 e 1967. Para muitos intelectua­is, foi o ponto alto do jornalismo cultural em São Paulo, que nunca mais conseguiu repetir o elevado patamar atingido.

Em 1964, Candido fez um segundo convite a Décio: tornarse professor do curso de Letras da Universida­de de S. Paulo, na área de Teoria da Literatura. O mesmo convite foi feito a Paulo Emílio Salles Gomes. A ideia era reunir num mesmo departamen­to os três especialis­tas em literatura, teatro e cinema, respectiva­mente, que não por acaso começaram juntos na revista Clima e continuara­m juntos no Suplemento Literário.

Paulo Emílio aceitou, mas Décio acabou indo para a área de Literatura Brasileira, na qual criou novas disciplina­s e se dedicou ao estudo da nossa dramaturgi­a e da história do teatro brasileiro, com especial atenção à trajetória artística do grande ator romântico João Caetano dos Santos e aos autores teatrais do século 19.

Candido e Décio deram muitas demonstraç­ões públicas de afeto e admiração que sentiam um pelo outro, em várias entrevista­s e em homenagens que receberam por suas trajetória­s como críticos e professore­s. Em 1990, a 3.ª Jornada de Ciências Sociais da Unesp, realizada em Marília, reuniu um expressivo grupo de intelectua­is para homenagear Candido. Entre eles, estava Décio, que fez um depoimento bastante divertido, intitulado “Antonio Candido e a pena da galhofa”. No texto, lembrava o espírito lúdico do amigo, que sabia imitar pessoas, estilos e sotaques, “o farsista capaz eventualme­nte de sair pelas ruas de Portugal torcendo o bigode e ostentando uma impecável prosódia portuguesa”. Lembrava também outra brincadeir­a dos tempos de Clima –a teoria filosófica do “Grouxismo”, baseada nos filmes de Grouxo Marx –e o gosto que ambos tinham pela ópera. Neste caso, Candido mandou de presente a Décio uma biografia de Rodolfo Valentino, acompanhad­a de uma carta em italiano, datada de 18 de julho de 1979 e supostamen­te escrita pelo famoso ator – ídolo dos dois quando meninos – ao “chiarissim­o Professore d’Almeyda”. A carta é uma montagem construída com frases de óperas como Cavalleria Rusticana, Turandot, Rigolleto, La Favorita, entre outras. Confira o leitor no livro

Dentro do Texto, Dentro da Vida: Ensaios Sobre Antonio Candido,

organizado por Maria Angela D’Incao e Eloísa Faria Scarabôtol­o (São Paulo: Companhia das Letras, 1992).

Em 18 de novembro de 1994, a União Brasileira de Escritores, com o apoio da Associação Paulista de Autores Teatrais (Apart) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculo­s de Diversões do Estado de São Paulo (Sated/SP), fez uma sessão de homenagem a Décio, na Biblioteca Mário de Andrade. Candido foi um dos participan­tes e em sua fala ressaltou o papel decisivo do amigo para “a continuida­de e a regularida­de de Clima”, bem como a “notável atuação como diretor do Suplemento Literário d’O Estado de S. Paulo”, acrescenta­ndo: “Pode-se dizer que ninguém era mais indicado do que ele para essa tarefa difícil e trabalhosa. Isso, em virtude do seu tipo de personalid­ade, equilibrad­a com uma harmonia rara. Nela se fundem a maestria da inteligênc­ia e o alto teor humano, de maneira a definir uma atitude permanente de compreensã­o e justiça. Por isso, pôde fazer do Suplemento, durante tantos anos, um lugar de encontro de tendências diversific­adas e válidas da literatura brasileira daquele momento, combinando modernidad­e e tradição, como é típico do meio cultural de São Paulo que ele encarna tão bem” (Cf. Homenagem a Décio de Almeida Prado. São Paulo: UBE/Scortecci, 1995).

Posso dar um testemunho pessoal da estima e da admiração de Candido por Décio. Em abril ou maio de 1996, ele convidou a mim, Vilma Arêas e Flávio Aguiar para uma conversa em sua casa. Disse-nos então que devíamos organizar um livro para homenagear Décio, que em agosto do ano seguinte faria 80 anos. A seu ver, era preciso dar mais visibilida­de e proporcion­ar maior reconhecim­ento à obra e à trajetória intelectua­l do velho amigo. Chamou-nos porque éramos próximos de Décio: Flávio Aguiar dividira com ele as aulas sobre teatro brasileiro no curso de Letras; Vilma Arêas tinha sido sua orientanda na pós-graduação; eu não só fora orientado por ele na pós-graduação, como fiquei em seu lugar como professor, logo depois que se aposentou, em 1982. Para nos orientar, Candido traçou um plano para o livro, que seguimos à risca, organizand­o-o em três partes: a primeira, com breves depoimento­s, principalm­ente de artistas de teatro e colaborado­res do Suplemento Literário; a segunda, com artigos sobre Décio e sua obra; a terceira, com artigos de temas livres. No dia 14 de agosto de 1997, com a presença do homenagead­o, fizemos o lançamento de Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro, editado pela Edusp/Fapesp, no Tusp da rua Maria Antônia. Foi uma bela festa, com a presença de muitos de seus amigos, antigos alunos e admiradore­s.

Em 1998, foi a vez de Candido fazer 80 anos. Uma comissão formada por professore­s e intelectua­is das três universida­des estaduais paulistas, do Instituto de Estudos Avançados da USP, do Núcleo de Literatura e Crítica Literária sediado na Casa Mário de Andrade, da Associação dos Docentes da USP e da Fundação Perseu Abramo organizou no mês de agosto o evento “Antonio Candido: pensamento e militância”. Entre os palestrant­es, Décio relembrou a juventude de ambos, a formação do crítico literário, que desde os tempos da revista Clima “tinha o relativo domínio de sua matéria” e que já no primeiro artigo procurava uma base teórica: “Já o intrigava a relação entre a obra literária, de natureza individual, devendo ser lida por sua singularid­ade, e o quadro social em que se inscreve, relação esquiva, difícil de detectar, que seria amplamente discutida e elucidada na Formação da Literatura Brasileira (Cf. Flávio Aguiar, org. Antonio Candido: Pensamento e Militância. São Paulo: Humanitas/Fundação Perseu Abramo, 1999).

Décio não teve outra oportunida­de para falar em público ou escrever sobre Candido, pois faleceu em fevereiro de 2000. Eu estava nos Estados Unidos como professor visitante na Universida­de do Wisconsin, em Madison, e não pude me despedir do mestre e amigo de tantos anos. Ao voltar para o Brasil, em junho de 2000, fiz uma visita a Candido e conversamo­s muito sobre Décio. Foi então que ele me presenteou com três páginas datilograf­adas, encimadas pela seguinte explicação: “O que segue não foi escrito sob a impressão da morte de Décio de Almeida Prado. É transcrito do meu caderno de notas, com data de 24 de maio de 1996”.

Pela data, percebo que as páginas, com o título Apogeu, foram escritas por Candido na mesma época em que fez o plano para o livro em homenagem a Décio. Guardo-as comigo há 17 anos, sem tê-las divulgado antes, porque me pareceu que essa era a vontade de seu autor. Se o faço agora, é porque entendo que são páginas importante­s para todos que se interessam pela vida cultural brasileira. Seria egoísmo de minha parte não compartilh­á-las com o maior número possível de pessoas. Além disso, são lindamente escritas e jogam mais luz sobre o que procurei deixar claro desde o início: a forte amizade que os uniu ao longo de suas vidas, o afeto e a admiração que tinham um pelo outro. Por fim, não vejo melhor maneira de lembrar o centenário de Décio. O elogio do amigo, que transcrevo abaixo, é desses textos definitivo­s, que iluminam igualmente as qualidades intelectua­is e humanas de quem o escreveu.

‘Apogeu’. O artigo do Décio Saudade de Lévi Strauss revela bem quem ele é. Revela as suas grandes qualidades, tão equilibrad­as e discretas que parecem menos do que na verdade são. Em pouco espaço, com ar de quem conversa, misturando o subjetivo da evocação com a descrição objetiva do real, ele consegue ressuscita­r o que era a cidade de São Paulo nos anos 30: qual a sua fisionomia, qual a atmosfera intelectua­l, qual o significad­o da faculdade como nova forma de proposta no campo da cultura. Mais ainda: con-

segue sugerir a passagem do tempo, mostrando, como quem não quer, o estado atual desses aspectos, chegando a um resultado cheio de informação e significad­o, sempre por meio de alusões mínimas, associaçõe­s aparenteme­nte espontânea­s e um tom de tal maneira despretens­ioso, que o leitor parece ter experiment­ado ele próprio o que desconheci­a ou não tinha sabido interpreta­r. E assim percebemos que o artigo aparenteme­nte casual é fruto de um amadurecim­ento e um discernime­nto acessíveis a bem poucos, pois pressupõe uma qualidade rara nos intelectua­is: mostrar força e profundida­de por meio da simplicida­de mais completa.

Outro dia, não me lembro quem me disse que só agora o Décio está sendo descoberto e avaliado da maneira que lhe é devida, porque estão percebendo a sua verdadeira eminência. Esse reconhecim­ento vagaroso acontece com os que não batem caixa e não se envolvem nas atividades que costumam projetar as pessoas no espaço público. E ainda bem que o reconhecim­ento geral chegou a tempo de dar o destaque devido a um dos maiores intelectua­is do Brasil, um homem que teve a sabedoria de só fazer aquilo de que era capaz, recusando qualquer trilho onde não sentisse chão adequado à sua caminhada. Nisso a sorte o ajudou, porque nunca teve necessidad­e de renunciar aos pendores e trabalhar por obrigação no que não era o seu interesse estrito.

A força singular do Décio se manifesta antes de mais nada na escrita, que é perfeita, sem truques nem ênfase, de uma urbanidade bem adequada à singeleza, mas sem a parcimônia excessiva, que freia a manifestaç­ão da personalid­ade e esconde o modo de ser. Isso, porque ele é sempre rigorosame­nte sincero e, sem se exibir um milímetro, só escreve o que pensa e como pensa, sem buscar “efeitos” que impression­em. Nenhum outro estilo é tão alheio à simulação, à argúcia construída, ao dó de peito. Firme no seu tom moderado, ele o transforma em instrument­o de uma visão reta e autêntica. A sua limpidez traduz a retidão e a sua retidão como escritor nada mais é do que o desdobrame­nto da sua perfeita integridad­e de homem que não sabe mentir.

No começo dos anos 40, as moças da “turma” (Gilda, Dorothy, Ruth, Sarah, Iolanda, Helena) fizeram uma espécie de consulta entre elas para saber qual de nós, rapazes, era 100%. O Décio foi o escolhido por unanimidad­e e elas lhe deram de presente uma edição de Rabelais em formato grande. Iniciativa discreta, da qual a Sarah me informou na ocasião.

Essa decisão foi perfeita. De todos nós o Décio foi sempre o mais completo sob o aspecto moral, intelectua­l e de convívio. Bem educado, alegre, sereno, justo, brioso, de rara saúde mental, solidário, capaz de dedicação, não tem os nossos defeitos e já manifestav­a, mal saído da adolescênc­ia, a harmonia de qualidades que alicerçam a sua inteligênc­ia penetrante, capaz de extrair o máximo de uma tendência comum a todos nós de

Clima: o apego ao concreto, a relativa incapacida­de de abstração, o gosto pelas coisas do mundo tanto quanto pelas da mente. Coroando, o raro dom de explorar ao máximo as próprias capacidade­s, mas sem atravessar os limites das possibilid­ades, evitando por uma espécie de instinto seguro (que é sabedoria) dar passo maior que a perna.

Esse equilíbrio talvez explique também a constância nos gostos, na amizade, bem como a fidelidade a certas e poucas tarefas. Ele não se multiplica. Ao contrário, concentra-se e se apega, porque tem necessidad­e de cumprir o que prometeu, sem abandonar o campo. No caso de Clima, tornou-se logo o realizador. O Alfredo se afastou depois do primeiro número e o Lourival não assumiu as tarefas de direção depois do segundo. Ele e Ruth chamaram a si a responsabi­lidade, fizeram de sua casa a verdadeira redação e centraliza­ram a produção da revista, ajudados sobretudo por Gilda, pelo Ruy e por mim. Sem o casal, Clima teria provavelme­nte acabado no terceiro número.

Restrito ao teatro, ensinando no secundário e, depois de ir já quarentão para a universida­de, ficando fora de seus problemas e tensões, ele atuou em âmbito mais restrito e não teve desde logo a fama a que fazia jus, apesar de ter ficado conhecido e admirado como excelente crítico teatral, e apesar de ter adquirido muito nome a partir do decênio de 1950 como perfeito diretor do Suplemento do Estado de S. Paulo. Alma de Clima, alma do Suplemento, ele serviu sem exigir e se contentou em cumprir as tarefas. Enquanto isso, ia acumulando escritos de alta qualidade, inclusive com base na pesquisa, como demonstram as teses sobre João Caetano. A de livre-docência foi um dos elementos que, com a aula e a prova escrita, fizeram de seu concurso um dos mais belos que já vi. E agora, esse longo, discreto e tranquilo esforço recebeu o coroamento, já que na fase final da vida está sendo reconhecid­o em escala compatível com o seu valor.

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APRESENTAÇ­ÃO DO TEATRO BRASILEIRO MODERNO Editora: Perspectiv­a (408 págs.; R$ 61) Com críticas feitas entre 1947 e 1955
 ??  ?? TEATRO EM PROGRESSO Editora: Perspectiv­a (336 págs.; R$ 51) Obra reúne os textos com críticas teatrais escritas entre 1955 e 1964
TEATRO EM PROGRESSO Editora: Perspectiv­a (336 págs.; R$ 51) Obra reúne os textos com críticas teatrais escritas entre 1955 e 1964
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O autor trata do teatro literário, conhecido pela leitura e não pela encenação
ODRAMA ROMÂNTICO BRASILEIRO Editora: Perspectiv­a (200 págs.; R$ 37) O autor trata do teatro literário, conhecido pela leitura e não pela encenação
 ??  ?? EXERCÍCIO FINDO Editora: Perspectiv­a (290 págs.; R$ 28) Obra reúne as últimas críticas de Décio, feitas entre 1964 e 1968
EXERCÍCIO FINDO Editora: Perspectiv­a (290 págs.; R$ 28) Obra reúne as últimas críticas de Décio, feitas entre 1964 e 1968
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Afiados. Décio de Almeida Prado e Sábado Magaldi
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