Comissão decide sobre uso do fundo eleitoral
Depois de aprovar um fundo de R$ 3,6 bilhões em recursos públicos para bancar campanhas eleitorais, os deputados vão decidir como o dinheiro poderá ser usado pelos partidos. Há duas propostas. A primeira garante às siglas total autonomia no rateio da quantia recebida. Nesse caso, um único candidato poderá receber 100% do bolo. A segunda estabelece que 20% do total deve ser distribuído, de modo igualitário, entre candidatos ao mesmo cargo, na mesma circunscrição. O modelo que prevalecer será incluído em projeto de lei.
» Amo muito. Se a bolada do fundo for dividida pelo número de eleitores, cada voto custará ao País R$ 24,98. Dá para comprar um combo de sanduíche, refri e batata do Mc Donald’s.
» Dobradinha. Gilberto Kassab (PSD-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) lideram em seus partidos o movimento para derrubar o distritão, que elege o mais votado. “Com eles contra, fica difícil”, diz um peemedebista.
» Desarranjo. Diante das divergências entre congressistas, o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), admite que um acordo sobre a reforma política está distante. Ele faz um diagnóstico à mineira: “O trem tá desarrumado”.
» Fogo amigo. Tucanos consideraram os ataques do governador de Goiás, Marconi Perillo, à autocrítica que o PSDB fará em seu programa de TV, a pedido de Tasso Jereissati, como uma antecipação da disputa pela presidência nacional da sigla, que será definida em dezembro.
» Pisando em ovos. Para não ficar mal nem com João Doria nem com Geraldo Alckmin, o PSDB decidiu que nenhum dos dois aparecerá no programa. Exibirá só uma imagem da cidade de São Paulo.
» Na pista. Representante de peso do mercado financeiro avalia que João Doria será candidato à Presidência em 2018 em qualquer cenário, mesmo em disputa contra Geraldo Alckmin.
» Castigo. Foi grande o constrangimento em reunião no Planalto, na quintafeira, quando Michel Temer pediu que todos entregassem seus telefones. O alvo era Moreira Franco, que não saía do WhatsApp.
» Ufa! A PGR garantiu a Delcídio Amaral que sua delação não será anulada. O alvo seria uma outra colaboração, cujas provas teriam sido forjadas.
» Um plus. Aliados dizem que a delação do ex-senador foi política e fechou buracos em depoimentos de empreiteiros delatores..
» Moro vai? O filme “Polícia Federal - A lei é para todos”, sobre a Lava Jato, tem pré-estreia em Curitiba dia 28/8.
» Elegível. Jair Bolsonaro poderá disputar a Presidência em 2018, mesmo se condenado pelo STF. Ele é réu por dizer que não estupraria a colega Maria do Rosário. A lei não prevê inelegibilidade nesses casos.
COM NAIRA TRINDADE. COLABOROU BRENO PIRES