Macron processa paparazzo de Marselha
Presidente francês acusa fotógrafo de persegui-lo durante férias com a primeira-dama no sul do país
O presidente da França, Emmanuel Macron, apresentou queixa formal contra um paparazzo que o perseguia em Marselha, onde ele e sua mulher, Brigitte, passam férias – ele assumiu o cargo em maio. A reclamação foi revelada ontem, depois de o fotógrafo ter invadido, segundo a assessoria do presidente, uma propriedade privada atrás de fotos do casal no último domingo.
Nos dias anteriores, ele já havia acompanhado de scooter o carro do presidente. O profissional acusou a segurança da presidência de ter tentado revistar seu computador e sua câmera fotográfica. A queixa à polícia feita pelo presidente foi registrada como “assédio e tentativa de violação da privacidade”. De acordo com nota oficial, os atos do fotógrafo foram reiterados, mesmo após os pedidos para que se retirasse do local.
“De vez em quando, o presidente sai e esse fotógrafo o seguiu em várias oportunidades em uma moto. A segurança lhe pediu várias vezes para não fazê-lo, mas ele continuou a fazer, algumas vezes assumindo riscos e perigos”, informou a presidência. No domingo, o fotógrafo entrou em uma propriedade privada, o que levou o presidente a prestar queixa criminal. O profissional está em Marselha a serviço da revista de fofocas VSD.
Em razão da queixa, o fotógrafo, cujo nome não foi revelado, passou seis horas retido em uma delegacia de Marselha para prestar esclarecimentos. Duas horas depois, ele foi liberado e voltou ao local em que Macron está hospedado. No domingo, um segurança voltou a advertir o profissional, antes de ele ser preso. Segundo o fotógrafo, um policial pediu para ver todas as imagens. “Eles me fizeram compreender que, se não cooperasse, deveria passar a noite na delegacia. Foi intimidação”, disse o fotógrafo.