PRATO DO DIA
Sopa de abóboras e cebolas assadas acompanhada por salada de couve fresca.
Bagels com cream cheese, pastrami e salmão defumado são obrigatórios em uma típica deli novaiorquina. E são a principal atração do cardápio da Kez, que acaba de abrir as portas no bairro de Pinheiros. Mas a nova casa não é exatamente uma deli, é uma neodeli, lugar para comer sanduíches e pratos judaicos.
Sem referências industriais na decoração (que remete muito mais a Jerusalém que a Nova York, com profusão de dourados e pedras), a Kez (palavra que significa queijo, em idiche) oferece pratos clássicos, no almoço, durante a semana, como goulash e varêniques (massa recheada com batatas e cebola típica no Leste Europeu), além de criações que fogem da tradição judaica como peixe com crosta de bagel e quibe de abóbora com homus.
Mas a estrela ali é o pãozinho denso e adocicado, com o indispensável furo no centro. Ele aparece em sete versões criadas pela padeira Juliana Feher, que estudou em NY e passou pela Padoca do Maní antes de assumir os fornos da casa. Além da versão simples, tem bagel com sementes de papoula, gergelim, integral e everything (tudo junto), e duas opções doces: banana com canela e cookies n’cream. Custam R$ 4,50. Eles podem ser levados para a casa, mas a ideia ali é se acomodar e escolher um recheio: do tradicional salmão defumado (produzido pela Delika, no Mercado de Pinheiros) até o hypado avocado, sem esquecer do pastrami. Você pode optar pelos sanduíches do cardápio ou montar o seu, combinando ainda rosbife, salmão ou peito de peru; queijo, ovo, cebola, e pastas feitas na casa (homus, tahine, cream cheese).
A Kez abre para o café da manhã e funciona direto até o começo da noite.
Já aos sábado o brunch é a maior atração, quando os bagels ganham a companhia de panquecas e shakshuka, outra receita judaica clássica (e reconfortante) que combina molho de tomate rústico e ovos.
Já está pronto, mas ainda não foi “inaugurado” um carrinho que será estacionado em frente à loja e que servirá bagels com cream cheese e café para quem quiser comer, com pressa, no melhor estilo nova-iorquino. O café também recebeu a devida atenção ali: expresso ou passado na french press, leva o selo Wolf.