O Estado de S. Paulo

Já condenado, petista ainda é alvo de ações

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Operação Janus

Em outubro de 2016, Lula se tornou réu por corrupção, lavagem, organizaçã­o criminosa e tráfico de influência sob acusação de atuar no BNDES por interesses da Odebrecht em projetos na Angola.

Operação Zelotes

Em ação aberta em dezembro de 2016, Lula é acusado de receber R$ 2,5 milhões de lobistas em caso relativo à prorrogaçã­o de incentivos fiscais a montadoras de veículos e à compra de caças suecos.

‘Quadrilhão’

Oferecida anteontem, a denúncia da PGR atribui aos ex-presidente­s Lula e Dilma, além de cinco ex-ministros do PT, o crime de formação de organizaçã­o criminosa para atuar no esquema de corrupção na Petrobrás entre 2002 e 2016.

Obstrução da Justiça

Em denúncia apresentad­a ontem, a PGR afirma que a presidente cassada Dilma Rousseff e o ex-ministro Aloizio Mercadante, além de Lula, atuaram para obstruir os trabalhos da Operação Lava Jato. Cerveró

Lula ainda é acusado de participar de uma trama para tentar comprar o silêncio do ex-diretor da área Internacio­nal da Petrobrás Nestor Cerveró, que fez delação. A ação foi aberta em julho de 2016, em Brasília. Em 1º de setembro, o MPF pediu a absolvição de Lula neste caso, por falta de provas.

Terreno

Em dezembro de 2016, Lula tornou-se réu sob acusação de que o petista recebeu propina da Odebrecht por meio de um terreno em São Paulo que seria usado para a instalação do Instituto Lula e de um apartament­o vizinho à residência do ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP).

Condenação

Em julho, Lula foi condenado por Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. A defesa recorre à segunda instância.

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ANDRE DUSEK/ESTADÃO
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GABRIELA BILO/ESTADÃO
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