O Estado de S. Paulo

PALOCCI FALA A MORO

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Ele (Lula) disse: ‘eu chamei vocês aqui porque o pré-sal é o passaporte do Brasil para o futuro, ele que vai dar combustíve­l para um projeto político de longo prazo no Brasil, ele vai pagar as contas nacionais, vai ser o grande financiado­r dos grandes projetos do Brasil, e eu quero que o (então presidente da Petrobrás, Sergio) Gabrielli faça as sondas pensando nesse grande projeto para o Brasil. Mas o Palocci está aqui, Gabrielli, porque ele vai lhe acompanhar nesse projeto, porque ele vai ter total sucesso e para que garanta que uma parcela desses projetos financie a campanha dessa companheir­a Dilma Rousseff, que eu quero ver presidente do Brasil’.”

Em algumas oportunida­des, eu me reuni com o ex-presidente Lula e com outras pessoas no sentido de buscar, vamos dizer, criar obstáculos à evolução da Lava Jato. Posso citar casos se o senhor desejar.”

O Emílio (Odebrecht) abordou, no final de 2010, não para oferecer alguma coisa. Foi para fazer um pacto que eu chamei de pacto de sangue porque envolvia um presente pessoal que era um sítio, envolvia o prédio de um museu pago pela empresa, que envolvia palestras pagas a 200 mil, fora impostos, combinados com a Odebrecht pro próximo ano e envolvia várias palestras. E envolvia uma reserva de R$ 300 milhões.”

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