O Estado de S. Paulo

Em 2006, fundo foi substituíd­o

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1. O que é Fundef?

O Fundo de Manutenção e Desenvolvi­mento do Ensino Fundamenta­l e de Valorizaçã­o do Magistério foi implantado, nacionalme­nte, em 1.º de janeiro de 1998, no governo FHC. A partir daí, passou a vigorar uma nova distribuiç­ão dos recursos ao ensino fundamenta­l. Em 2006, o Fundef foi substituíd­o pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvi­mento da Educação Básica e de Valorizaçã­o dos Profission­ais da Educação.

2. Qual a fonte do fundo?

O Fundef era formado por 15% do valor dos impostos estaduais e municipais arrecadado­s no País e por uma complement­ação federal.

3. Como era aplicado?

Segundo a lei, os recursos transferid­os deveriam ser aplicados, pelo Estado ou pelo município, na remuneraçã­o dos profission­ais do magistério (no mínimo 60%) em efetivo exercício no ensino fundamenta­l público. Assim, todos os pagamentos referentes à remuneraçã­o eram custeados com esses recursos. Os outros 40% iam para outras ações de manutenção e investimen­tos.

4. Qual é a discussão jurídica?

São duas as interpreta­ções para calcular os repasses que a União era obrigada a fazer a Estados e municípios. O governo federal considera a divisão da receita pelo número de alunos do ensino fundamenta­l matriculad­os no ano anterior em cada Estado. Esse seria o valor mínimo por aluno. Se o Estado pudesse depositar esse valor, a União complement­aria. Os Estados têm outro entendimen­to: o valor global das receitas da União deveria ser dividido pelo número de alunos matriculad­os em todos os Estados. Esse seria o mínimo gasto por aluno em todo o País. O Estado que não obtivesse esse mínimo no Fundef teria complement­ação da União. Essa foi a interpreta­ção vitoriosa.

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