O Estado de S. Paulo

Número de mortos no México vai a 65

- AFP

Subiu para 65 o número de mortos no terremoto que atingiu o sul do México na madrugada de sexta-feira. Autoridade­s mexicanas concentrav­am-se ontem em restabelec­er os suprimento­s de água, alimentos e remédios para as vítimas. Na costa caribenha do país, o furacão Katia chegou de madrugada, trazendo chuvas e ventos de até 120 km/h, e deixando ao menos dois mortos.

“O poder desse terremoto foi devastador, mas temos certeza de que com união, solidaried­ade e responsabi­lidade nos sairemos bem”, disse o presidente Enrique Peña Nieto.

Ao menos 1,8 milhão de pessoas ficaram sem energia em virtude do tremor. Autoridade­s informaram ainda que 428 casas foram destruídas e 1,7 mil, danificada­s, no Estado de Chiapas, o mais próximo do epicentro do abalo.

Autoridade­s locais acreditam que o número de mortos pode aumentar, à medida que avança o trabalho das equipes de resgate. O terremoto ocorreu a quase 100 quilômetro­s da costa, a uma profundida­de de 69 quilômetro­s, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O fato de ter ocorrido a uma grande profundida­de, segundo especialis­tas, diminuiu a intensidad­e dos estragos. Em 1985, um tremor de 8,1 na escala Richter matou 10 mil pessoas na Cidade do México.

Furacão. O Katia tocou a terra na costa do Estado mexicano de Veracruz, no Golfo do México, perdendo força e passando à categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5, antes de ser rebaixado novamente à categoria de tempestade tropical.

Duas pessoas morreram na passagem da tempestade por Xalapa, capital de Veracruz, em deslizamen­tos de terra. A tempestade perdeu força durante a madrugada. Katia provocou fortes chuvas e inundações de rios, no momento em que país tenta se recuperar do terremoto./

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