O Estado de S. Paulo

Brasileiro­s estão entre os líderes na busca por ingressos

Entre os estrangeir­os, americanos, mexicanos, argentinos e chineses também têm grande interesse nos bilhetes

- GENEBRA J.C.

Torcedores brasileiro­s estão entre os que mais solicitara­m ingressos até agora para a Copa do Mundo de 2018. Quem revela isso é Alexey Sorokin, CEO do Mundial da Rússia. Em entre- vista ao Estado, o dirigente afirmou que o evento não será apenas para o torcedor russo e que está “satisfeito” com a procura de outros países por ingressos.

Na semana passada, teve início a primeira rodada de venda de bilhetes. Até outubro, torcedores de todo o mundo podem se inscrever para participar de um sorteio. De acordo com Sorokin, um total de 1 milhão de pedidos já foram recebidos. “Esse foi um número positivo”, disse o russo.

Ele admite que 80% dos pedidos está vindo da própria população russa ou de torcedores estrangeir­os que vivem nas cidades do país. “Mas um quinto veio do exterior e isso é muito positivo”, considera Sorokin.

Segundo o executivo, americanos, mexicanos, argentinos, brasileiro­s e chineses estão entre os que mais fizeram solicitaçõ­es de entradas para a Copa. Ainda que não tenha números exatos, Sorokin acredita que a classifica­ção antecipada do time de Tite ajudou a atrair a atenção do torcedor brasileiro.

Assim como ocorreu em 2014, quando a Copa foi disputada no Brasil, a população russa contará com ingressos mais baratos que o restante dos torcedores. “Essa categoria de entradas é a que mais tem encontrado procura”, comentou o CEO. Os ingressos mais baratos custam US$ 105 (R$ 326), na fase de grupos. Os mais caros, para a final, são de US$ 1.100 (R$ 3.420).

A primeira rodada de vendas termina em meados de outubro. Mas, para as fases seguin- tes, Sorokin acredita que a busca por parte de estrangeir­os poderá ser ainda maior. Das 32 seleções que estarão na Rússia, apenas oito já tem seus passaporte­s carimbados. Com a defi- nição dos outros classifica­dos, a tendência é o interesse, e a procura, aumentar.

Sorokin negou que Moscou e outras grandes cidades da Rússia estejam sofrendo com a falta de quartos de hotéis, uma reclamação que já surgiu de operadores de turismo da Europa. “Não haverá esse problema’’, garantiu, sem dar maiores detalhes.

O CEO da Copa, porem, admite que existe uma busca intensa de seleções para montarem suas bases longe de Moscou e São Petersburg­o, especialme­nte em direção ao Sul e à cidade de Sochi. “Temos 70 campos de treinament­o à disposição e tenho certeza que vamos ter boas acomodaçõe­s para todos’’, assegurou Sorokin.

O Brasil é uma das seleções que deve fixar sua base durante a Copa na cidade à beira do Mar Negro. Alguns detalhes impedem a CBF de confirmar a opção por Sochi. /

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REUTERS-18/9/2017 Palco. A arena de Ekaterinbu­rgo vai receber jogos da Copa
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