O Estado de S. Paulo

McLaren considera parceria com a Honda um ‘desastre’

Cinco dias após romper contrato com fábrica de motores japonesa, chefe de equipe inglesa aposta alto na Renault

- LONDRES

Cinco dias após o rompimento da McLaren com a Honda, o chefe da equipe britânica, Eric Boullier, admitiu que os três anos de parceria com a fornecedor­a de motores do Japão foi um “desastre”. O acordo entre as duas partes será encerrado no fim do ano. A partir de 2018, a McLaren utilizará motores Renault.

“Quando você olha para os últimos três anos, foi um verdadeiro desastre para nós em termos de credibilid­ade e de conse- guir novos patrocinad­ores”, disse Boullier, em entrevista ao site da Fórmula 1. “Olhando para a frente: tenho certeza de que nos próximos cinco anos a McLaren vai estar na posição em que ela pertence.”

Boullier avalia que a equipe vai precisar de até três anos para recuperar as boas performan- ces e a credibilid­ade diante dos patrocinad­ores. E aposta que o novo fornecedor de motores fará toda a diferença na recuperaçã­o da equipe diante dos seus rivais.

“Estamos em nono lugar do campeonato. Com um motor de nível top, acho que estaríamos em quarto agora. E somente com o dinheiro que vamos receber da FOM (empresa que administra a categoria) vamos cobrir os gastos com os novos motores”, afirmou o chefe de equipe da McLaren.

Claramente insatisfei­to com o rendimento da equipe nos últimos anos, Boullier agradeceu aos proprietár­ios da McLaren pela decisão de trocar de fornecedor de motores. “Agradeço aos sócios porque foram corajosos o suficiente para tomar esta decisão esportiva para não prejudicar a McLaren. Eles poderiam apenas ter sido: ‘vamos esperar a Honda acordar’.”

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EFE-17/9/2017 Rendimento. Motores da Honda decepciona­ram a McLaren

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