Eleição presidencial vai isolar ‘siglas tóxicas’ » SINAIS PARTICULARES.
Atingidos mais fortemente pela Lava Jato, PMDB, PR e PP podem perder protagonismo na eleição presidencial de 2018. Partidos como o PSDB e o DEM já avaliam que tê-los no palanque vai prejudicar seus planos de apresentar um candidato “gestor”, com discurso contrário à velha política. Uma aliança com o PMDB, maior partido do País, garante um ativo precioso para qualquer candidato: tempo de TV. Mas a avaliação é que a eleição será pautada pela Lava Jato e a cobrança do eleitor será pelo novo, o que fará esse bônus não valer tanto a pena.
» Plano B. O DEM já trabalha com alternativa caso João Doria recuse seu convite para disputar a eleição de 2018 pelo partido. Deixam escapar que é nome fora do radar político e não é ninguém do Judiciário.
» É pessoal. A falta de paciência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), com o PMDB tem mais um motivo além da guerra por filiados. Ele e o presidente do partido, Romero Jucá, não se bicam.
» Tô bravo. Rodrigo Maia não atendeu ontem um telefonema do presidente Michel Temer, que atua como bombeiro para apagar a crise entre os dois políticos.
» Jogo combinado. Antonio Claudio Mariz foi quem indicou o novo defensor do presidente Michel Temer para substituí-lo, o criminalista Eduardo Carnelós.
» Portfólio. Ele tem na sua cartela de clientes Arthur Teixeira, apontado pelo MPF como lobista do cartel de trens de São Paulo, que operou entre 1998 e 2008. Carnelós nega as acusações e diz que é consultor.
» Suspense. Parte dos criminalistas acha que Raquel Dodge deve utilizar os meses que restam do ano só para tomar pé da situação na PGR. Outra acha que ela vai assinar pelo menos as delações quase prontas.
» Quem avisa... Uma certeza entre eles é que, se Dodge dificultar as delações, será alvo das forças-tarefa da Lava Jato nos Estados.
» ...Amigo é. Vários advogados presenciaram Rodrigo Janot tendo de ceder diante de ameaças dos procuradores de Curitiba de que iriam abandonar o caso no auge da Lava Jato.
» O retorno. As Forças Armadas estão de novo nas ruas do Rio, mas ainda sem solução para um dos principais problemas para a ação da tropa.
» A polêmica. Os militares não têm a mesma garantia jurídica, por exemplo, dos policiais. Em situação de confronto, podem ser processados na Justiça comum por crime doloso.
» Traduzindo. A imprensa internacional está chamando a favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que enfrenta uma guerra de traficantes, de “litle farm”. » Oi sumido. Na conversa de reaproximação com Aécio Neves, o prefeito João Doria propôs que fossem incluídos dois prefeitos e dois vereadores na Executiva Nacional do PSDB.
» Dica. Doria sugeriu Orlando Morando (São Bernardo do Campo) e Marchezan Junior (Porto Alegre).
» Na pista. Doria estará hoje no Rock in Rio para ver Guns e The Who.
COM ANA POMPEU. COLABORARAM ROBERTO GODOY E FAUSTO MACEDO