Somos Educação volta a cogitar venda para a Kroton
Controlada pela gestora Tarpon, a Somos Educação está mais perto de ser vendida e a Kroton é, novamente, vista como a principal candidata a compradora. A Somos, que tem editoras e colégios, quer novos recursos e vinha cogitando dois caminhos: o primeiro era a busca de um novo sócio para investimentos em expansão; o segundo, que hoje está mais perto de acontecer na visão do mercado, é a venda. O principal negócio da Kroton é o ensino superior, mas a companhia tem considerado a possibilidade de mirar aquisições no ensino básico, em especial depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrou a fusão com a Estácio.
» Não tem tu. Em paralelo, a Somos avalia aquisições. Um dos braços que pode ser reforçado é o editorial. Dona das editoras Ática, Scipione e Saraiva, a empresa teria tido conversas com a Livro Fácil, distribuidora de materiais didáticos. A empresa é forte em São Paulo e atende colégios como o Pueri Domus. Procurada, a Kroton informou que avalia constantemente oportunidades de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) e não comenta rumores de mercado. A Tarpon não comentou. A Somos Educação não se manifestou sobre uma possível venda para a Kroton e negou a compra da Livro Fácil.
» Sob nova direção. A gestora Rio Bravo está negociando a compra de um edifício no bairro do Morumbi, em São Paulo, que foi a sede da seguradora SulAmérica, e que pertence hoje à São Carlos Empreendi- mentos. O local já possui até mesmo um contrato de aluguel de longo prazo com a escola americana Avenues, que abrirá sua primeira turma no segundo semestre do ano que vem. A Rio Bravo anunciou captação de um fundo imobiliário e os recursos serão utilizados para financiar a aquisição. A São Carlos comprou o imóvel da SulAmérica, em 2012, por R$ 130 milhões. Rio Bravo e São Carlos não comentaram.
» Energético. O consumo de energia pode ter leve retomada neste ano com a volta da atividade industrial, após dois anos consecutivos de queda em meio à retração da economia brasileira. Em 2016, foram contabilizadas 41,9 bilhões de toneladas de óleo equivalente (toe) no Estado, volume 4,8% menor do que o registrado em todo o exercício de 2015. Os dados constam no Anuário de Energéticos por Município do Estado de São Paulo, da Secretaria de Energia e Mineração, e que será divulgado hoje, dia 29.
» Líder. Dentre os 645 municípios avaliados, a capital paulista encabeça a lista de consumidores dos diversos tipos de energia respondendo por 19,6% do Estado, seguida por Guarulhos com 6,5% e Santo André com 1,7%. Os insumos mais utilizados foram os derivados de petróleo, energia elétrica e etanol.
» Sem saber. O desconhecimento é um dos principais problemas das empresas quando se trata de questões fiscais. É o que mostra pesquisa da Arquivei, plataforma para armazenamento, feita com 900 empresas, de diversos tamanhos e segmentos de todo o Brasil. Cerca de 80% dos entrevistados afirmam que não recebem todos os documentos e notas fiscais emitidos contra seus CNPJs, o que pode gerar uma desorganização no setor fiscal e, consequentemente, problemas junto ao Fisco.
» É fria. A maioria das empresas (63%) também tem dificuldade para reconhecer notas indevidas emitidas contra elas, as famosas “notas frias”. Tanto é que 58% alegam que passaram a notificar à Secretaria da Fazenda (Sefaz) sobre as fraudes.
» Família unida. A Cielo está usando sua irmã Stelo para testar a venda de “maquininhas”, a exemplo de caminho recém trilhado pela GetNet, do Santander. Um projeto piloto da nova solução ocorre no interior de São Paulo, em agências de Banco do Brasil e Bradesco, e ajustes são feitos antes de a iniciativa ser ampliada. O movimento representa o avanço do escopo da Stelo, até então uma carteira digital e que vai passar a atuar também no ramo de adquirência, plugada na Cielo. Além disso, vem a reboque do modelo adotado pela PagSeguro, do Uol, que cresceu no Brasil com a comercialização ao invés do aluguel da máquina.
» Em casa. A Cielo detém 30% da Stelo, uma empresa de meios de pagamentos e e-commerce que também é controlada por Banco do Brasil e Bradesco. É um dos vários players que integram o guarda-chuva Elo. Procurada, a Cielo não comentou.