O Estado de S. Paulo

Afogamento foi a causa da morte de canoísta

Laudo divulgado ontem aponta que Diego Bichir morreu afogado quando treinava; ele fazia parte da equipe brasileira

- José Maria Tomazela

O canoísta Diego Bichir, de 35 anos, encontrado morto após sair para remar no Canal de Bertioga, na sexta-feira, foi vítima de afogamento, informa um laudo expedido ontem pelo Instituto Médico Legal (IML) do Guarujá, no litoral de São Paulo.

Os peritos que examinaram o corpo do atleta não encontrara­m ferimentos que pudessem ter causado ou contribuíd­o para a morte. O laudo foi encaminhad­o para a Polícia Civil de Bertioga, que investiga o caso. Uma das possibilid­ades é de que ele tenha sofrido um mal súbito e caído na água.

Bichir fazia parte de uma equipe de remadores de canoa havaiana e participou do Campeo- nato Brasileiro da modalidade, neste ano, garantindo vaga para o Sul-Americano, que será realizado em Lima, no Peru, em novembro. Conforme amigos e familiares, ele estava treinando forte para a competição, em Bertioga, onde morava.

Na sexta à tarde, o atleta saiu sozinho com a canoa e remava pelo canal, quando não foi mais visto. A embarcação foi encontrada vazia, com os remos, próximo de uma colônia de férias. O corpo só foi localizado na manhã de domingo pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), num ponto do mar próximo do Forte São João.

O canoísta foi sepultamen­to ontem no Cemitério Municipal de Bertioga. Diego deixou um filho de seis anos.

Uma prima, Adriane Bichir, disse que ele era apaixonado pelo filho e pelo esporte. “Ele sempre foi muito querido pela família, pelos amigos, mas tinha muita energia e vivia o esporte. É difícil entender e aceitar o que aconteceu.’’

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