Nos arredores, praias e ruínas
Com dois ou três dias inteiros em Hoi An, você já pode ir além da cidade antiga e explorar outros cenários. Um deles é a praia de An Bang, que fica a 5 quilômetros do centrinho, em um percurso que pode ser feito de bicicleta, atravessando campos de arroz.
É verdade que a beleza dessa praia, sozinha, não justificaria uma viagem até lá, como ocorre com a ilha tailandesa de Koh Phi Phi, famosa por suas águas em matizes de esmeralda e turquesa. Mas dá para esquecer da vida tomando sol e boiando em um mar piscininha, desses perfeitos para levar crianças (os asiáticos entram na água de roupa e tudo, com direito a óculos de sol, chapéu e até tiara).
O costão bem reto é pontuado por coqueiros e alguns bares-restaurantes, que cedem sua estrutura com choupanas de palha e espreguiçadeiras de madeira a quem nelas consumir. O Soul Kitchen tem um estilo praiano que poderia estar em Pipa ou Geribá, e serve saladas, lanches saudáveis e frutos do mar, enquanto o vizinho Luna D’Antunno aposta em massas e pizzas. Espere pagar US$ 7 por um prato e US$ 4 por um drinque.
Outro passeio a se fazer com uma bicicleta é até a vila de Cam Thanh, que tem uma certa pegada ecológica. O barato ali é descer o rio em cestas gigantes de bambu, em meio a pescadores e rodeado por um denso coqueiral, de onde casas simples servem água de coco aos turistas. Não esqueça de passar repelente.
Para quem tiver mais tempo, agências locais oferecem excursões ao santuário de My-Son, a uma distância de 55 quilômetros, um parque com templos hindus em ruínas que pode ser visitado em um passeio de cinco horas, ou a Hue (145 quilômetros), a antiga capital do país, com sua cidadela murada construída no estilo da Cidade Proibida de Pequim.