O Estado de S. Paulo

Políticos mencionado­s em delações negam ilegalidad­es

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Todos os políticos procurados pelo Estado negaram as acusações de envolvimen­to com o suposto pagamento de propina apontado pela Lava Jato.

A defesa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o deputado está seguro de que a investigaç­ão vai comprovar sua inocência.

Em nota, o senador e líder do governo no parlamento, Romero Jucá (PMDB-RR) alegou que as Medidas Provisória­s só são levadas adiante se aprovadas pela equipe econômica do governo, “pois, se não há aprovação das áreas econômicas dos gover- nos, as mesma são vetadas, uma vez que o presidente da República é quem sanciona qualquer alteração em leis.”

A assessoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que o parlamenta­r já prestou depoimento sobre as acusações — e que mostrou não ter feito articulaçã­o em defesa das propostas. “Apresentou todas as provas, documentos e até notas taquigráfi­cas de todas as discussões dessas MPs”, diz a nota.

O advogado Délio Lins e Sil- va Júnior, que representa o expresiden­te da Câmara Eduardo Cunha, preso em Brasília, se limitou a negar as acusações contra o ex-parlamenta­r. A equipe do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não foi encontrada pelo Estado no dia do fechamento da reportagem. A defesa da presidente cassada Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não respondera­m aos questionam­entos até a conclusão desta edição.

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