O Estado de S. Paulo

‘Organizada­s’ da seleção querem festa

- Luís Filipe Santos

“Estamos preparando uma grande e bela festa no nosso último jogo”. Estas palavras foram ditas por Edu Gaspar, diretor de seleções da CBF, durante a coletiva para a última convocação das Eliminatór­ias. Elas animaram grupos de torcedores, que há anos tentam liberação para fazer uma festa maior para a seleção dentro dos estádios.

Três “organizada­s” da seleção se movimentam para embelezar o Allianz Parque no jogo contra o Chile: a Torcida Canarinho, fundada em 2005; o Movimento Verde-Amarelo, surgido em 2010; e o Núcleo-BR, que passou a existir em 2014. As lideranças dos grupos conversam entre si para alinhar detalhes.

“Queremos entrar com tudo, faixas, bandeiras e instrument­os musicais, o que depende da organizaçã­o do evento, ou seja, da CBF. Estamos esperando uma resposta, um sinal verde, e parece que dessa vez vamos conseguir. Desejamos também conseguir a liberação para fazer fumaça dentro do estádio, antes do jogo começar, para não atrapalhar o andamento”, diz Daniel Leon, líder da Canarinho.

Além disso, os grupos querem recepciona­r os jogadores da seleção quando o ônibus estiver chegando ao Allianz. “O jogo é às 20h30, o time deve chegar mais ou menos duas horas antes. Estaremos lá, fazendo barulho e pirotecnia, com luzes e fumaça colorida”, conta Carlos Madeira, líder do Núcleo-BR.

No Allianz Parque, as torcidas ficarão no setor Superior Norte, o que vendeu ingressos mais baratos – segundo Madeira, para ficar próximo ao “povão”. A Polícia Militar paulista diz que se todos os trâmites burocrátic­os forem cumpridos, como especifica­do em julho deste ano, não haverá empecilhos à entrada do material. A CBF não informou se vai liberar os instrument­os, bandeiras e faixas.

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