Cristiano e Messi dentro
Havia tensão, nesta terça-feira, em torno do destino de dois astros. Cristiano Ronaldo e Messi corriam risco de ficar fora do Mundial, pela situação em que suas respectivas seleções chegaram à rodada derradeira das Eliminatórias, na Europa e na América do Sul. Fim de dia e de preocupações para os amantes do esporte: Portugal e Argentina se classificaram diretamente, sem sequer necessidade de repescagem. Os dois poderão continuar, na Rússia, o duelo que travam há anos pela hegemonia na bola.
A dupla do barulho terá também a
companhia de outros ídolos, como os brasileiros Neymar e Gabriel Jesus (mas a seleção nadava de braçada há algum tempo), os uruguaios Cavani e Suárez (a vaga foi confirmada ontem), os argentinos Dybala, Dí Maria, o francês Griezman, o espanhol Iniesta. Até o peruano Guerrero está na parada, mas tem Nova Zelândia para superar.
Ou seja, muitos dos jogadores que empolgam plateias no varejo, no dia a dia, estarão na maior festa do futebol. Rivalidades à parte, a Copa só se robustece, com equipes fortes e com os fora de série. Eles aumentam a competitividade e, por extensão, a emoção.
Atarefa portuguesa não eradas mais suaves, tampouco extraordinária. Precisava ganhar da Suíça em casa –e o fez, mesmo sem gol de Ronaldo. Já a Argentina ... foi para Quitoco ma sombrada eliminação apesar-lhe sobre os ombros. E, para aumentara apreensão, tomou gol logo d ecara. Estav aformado o quadro para uma tragédia.
Então brilhou o craque, como se espera nas epopeias. Messi estava em jornada com “espírito de Barcelona”, onde dá as cartas como quer. E isso foi suficiente para que liquidasse com os equatorianos, com três belos gols, à altura de seu enorme talento. A Argentina passou sufoco, nesta etapa, pelos erros cometidos, por falhas de planejamento. Por bobagens de cartolas. Poeira sacudida, agora pode preparar-se adequadamente. Evai dar trabalho.
Eque venha a Argentina, oras!
Fecho de ouro. Impecável o encerramento da participação brasileira. Nada da bobagem de ser displicente dian-
te do Chile, o que eventualmente prejudicaria a Argentina. O time de Tite jogou como quem pretende ser protagonista na Rússia: mesmo sem ser brilhante, e com faltas acima da média, fez 3 a0, e despediu com classe, diante do público que pagou caro para ir ao Allianz Parque (40 mil pessoas, renda de mais de R$ 15 milhões). Gabriel Jesus, em casa, fez dois gols e se consolida como promessa para a Copa.
Futebol daqui. Passada a febre, olhemos para nosso quintal, para a retomada do Brasileiro, que entra na etapa de arrancada final da temporada. Se até semanas atrás parecia morno, ao menos no que se refere ao topo, agora a temperatura subiu. Mais por queda de desempenho do Corinthians do que por crescimento dos concorrentes. O
líder tem folga de 8 pontos sobre o Santos, mas não anda com vida fácil no returno. Com meio time fora, precisará mostrar, diante do Coritiba, penúltimo colocado, que reencontrará o ponto de equilíbrio. Oscilação tem sido o maior pecado.
Tensão também em BH, onde o Atlético-MG recebe o São Paulo. O Galo deu uma reagida, com Oswaldo de Oliveira, mas não se firmou. O Tricolor saiu da zona do rebaixamento, na rodada anterior, melhora, apesar das limitações e instabilidade. O lado bom: depende só de suas forças para espantar o “mal”.
Mundial terá dois dos maiores astros da atualidade. Que bom para quem gosta do futebol!
Bênção. Este espaço é ecumênico e respeita todos os credos. Assim, com permissão do amigo leitor, com humildade e emoção pede a bênção para Nossa Senhora Aparecida, na festa dos 300 anos da aparição da imagem da padroeira do Brasil. Que a santa nos proteja e traga luz para o País. Precisamos muito.