Saneago contrata bancos para abertura de capital
ASaneago, empresa de saneamento do estado de Goiás, contratou um sindicato de bancos para realizar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é de que com uma operação secundária, que é aquela em que se coloca na mesa ações detidas pelo acionista, o governo do Estado consiga algum recurso para seu caixa. Uma oferta primária, com o dinheiro entrando na empresa para viabilizar investimentos, também irá ocorrer. O objetivo é que, mesmo com a operação, o governo siga como acionista controlador da companhia. Para a oferta, programada para ocorrer até o início de 2018, foram contratados Banco do Brasil, Citi, Santander e JPMorgan. No ano passado, a receita da companhia foi de R$ 2,1 bilhões, alta de 22% ante 2015. Procurada, a Saneago não comentou.
Girl power. A eleição, nesta semana, para os primeiros membros independentes do Conselho de Administração da Vale trará uma segunda marca: será a primeira vez que uma empresa brasileira listada de grande porte terá em seu colegiado três assentos ocupados por mulheres. As especialistas em governança corporativa Sandra Guerra e Isabella Saboya, recém eleitas, se unirão a Denise Pavarina, indicada pelo Bradesco e eleita em abril. Clássicos exemplos de empresas ativistas em termos de governança, Natura e Renner têm em seus conselhos
duas mulheres no Conselho. No Magazine Luiza, que tem como presidente do colegiado Luiza Trajano, defensora das cotas para mulheres em conselhos, também há duas.
Repaginados. Cerca de R$ 200 milhões é o montante que o Grupo Pão de Açúcar já investiu para transformar antigos hipermercados em lojas de “atacarejo” Assaí. A décima unidade dessas conversões será inaugurada hoje, 20, em Paulínia, interior de São Paulo. Até o fim do ano, mais oito novas lojas nesses moldes deverão ser abertas. O investimento não é à toa: transformadas em Assaí, as lojas faturam três vezes mais.
Expansão. A Alvarez & Marsal Brasil, conhecida por assessorar empresas em dificuldades financeiras, contratou Marcos Ganut como sócio e diretor executivo para comandar uma nova área, Capital Projects & Infrastructure, visando novas oportunidades no mercado de infraestrutura. O executivo já foi sócio da Deloitte Touche Tohmatsu.
Tech. O escritório Veirano liderou, no ano até setembro, o mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no setor de tecnologia, segundo dados do TTR. No período acumulado, a banca conduziu 13 operações, totalizando R$ 636 milhões. Entre as principais transações assessoradas pelo escritório no intervalo estão as compras da ATTPS Tecnologia pela Senior Solution e da R3 CEV pela InovaBRA.
Passaporte. Os conselheiros da Oi indicados pelo Société Mondiale, do empresário Nelson Tanure, e pela Pharol (antiga Portugal Telecom) pediram ao juiz do processo, por meio do administrador judicial, para participarem da Assembleia Geral de Credores. Na petição, o administrador diz não se opor. Nos bastidores, o entendimento é de que participarão só como observadores, visto que o foro é dos credores.
Crachás na mão. Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer receber duas credenciais distintas de votação. Como credor, quer votar pela parte do crédito correspondente às multas administrativas ainda não transitadas em julgado. Também deseja, via Procurador Federal, votar sobre a parte do crédito correspondente às multas já transitadas. Com o chapéu de agência reguladora, quer ter ainda dois representantes legais como ouvintes.