TRAGÉDIA EM GOIÂNIA
Bullying
O Brasil é um dos países mais violentos do mundo, onde são ceifadas 60 mil vidas humanas por ano e dez mulheres sofrem estupro a cada hora. O bullying caracteriza materialmente essa chaga social. Há anos ele persiste e era conhecido antigamente como “encarnação”, nas salas de aula. Só que hoje é mais virulento, repassado pelas redes sociais. Os pais são os grandes responsáveis, por não educarem os filhos no respeito que devem ao próximo, bem como os professores omissos que presenciam o bullying e nada fazem para tentar evitar que o problema cresça. Meus pêsames aos familiares dos alunos mortos em Goiânia e também aos da vítima do bullying, que estão sofrendo nesta sociedade violenta, egoísta e carente de amor. E a classe política que faça uma reflexão acerca dessa questão, pois a corrup- ção configura uma grande violência contra a população, que a elegeu e lhe deu emprego com vultosos salários.
LUIZ FELIPE SCHITTINI fschittini@gmail.com
Rio de Janeiro
Enquanto não houver um trabalho educacional intenso explicando aos alunos do que se trata o bullying, haverá sempre o perigo de ataques com armas de fogo, nos moldes do que se vê nos EUA. Parece que o Brasil tem atração por importar as piores coisas do exterior. Era só o que faltava! A criança que sofre essa maldade se sente profundamente deprimida, com ânsias suicidas ou de matar os agressores, isso é um sentimento horroroso. A educação é o principal pilar do desenvolvimento social e econômico de um país. Só quem não vê isso são os políticos bandidos, que fazem do bullying sua ação cotidiana contra o povo. MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI marionegrao.borgonovi@gmail.com Rio de Janeiro
Desarmamento
Muito embora os bons reflexos do Estatuto do Desarmamento estejam aí, na pequena, mas sensível diminuição dos crimes de homicídio, especialmente no Estado de São Paulo, dada a capacidade de informação e entendimento dos que aqui vivem, ainda há parlamentares que continuam com a pretensão de facilitar o porte de armas pelo cidadão comum, querendo se aproveitar da tragédia da vez ou dos índices elevados de crimes. Todavia a desgraça em Goiânia, acredito, vai inibir parte da “bancada da bala”. O que reduz os índices de violência são escolas de verdade, que formem bons cidadãos, bom ambiente familiar, economia saudável, cidades bem urbanizadas e uma polícia judiciária estimulada. RUYRILLO DE MAGALHÃES ruyrillopedro@gmail.com Campinas