O Estado de S. Paulo

Contra Lula, mercado já fala em Jair Bolsonaro

- COM NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/

Em rodas de conversas, analistas do mercado financeiro já dizem que se o 2.º turno da eleição presidenci­al for entre Lula e Jair Bolsonaro (PSC), preferem este último. Avaliam que a eleição de Lula causaria um susto na economia e uma das reações seria a disparada do dólar. As projeções são de que a cotação da moeda norteameri­cana poderia ficar entre R$ 5 e R$ 6. O temor desses economista­s é que Lula deve levar vantagem na disputa se a abstenção for muito alta, uma vez que as pesquisas mostram que o petista já tem 30% do eleitorado.

» Cenário. Ao menos duas pesquisas já indicaram o 2.º turno entre Lula e Bolsonaro. A mais recente, do Ibope, mostra o petista com 35% ante 15% do deputado.

» Gostou. Bolsonaro programou nova rodada de contatos internacio­nais. Desta vez, vai ao Japão, Coreia do Sul, Milão e Londres. Já foi aos Estados Unidos.

» Pressa. A ata da reunião que aprovou a intervençã­o no Postalis diz que ela foi iniciada às 14h30. Ocorre que a nota técnica que motivou a decisão ficou pronta às 14h40, 10 minutos depois de iniciada a reunião, que se encerrou às 15 horas.

» Rapidão. O encontro que decidiu pela intervençã­o no Postalis não foi presencial. Os diretores da Previc trataram do assunto por e-mail.

» Com a palavra. A Previc diz que “os diretores tiveram acesso tempestivo ao conteúdo da nota técnica, bem como a outros elementos apresentad­os pela equipe de fiscalizaç­ão”. E que é praxe reuniões ocorrerem eletronica­mente.

» Cutucada. O governador do Acre, Tião Viana (PT), criticou a ausência da presidente Cármen Lúcia (STF) e da procurador­a-geral Raquel Dodge no encontro de governador­es em Rio Branco, na última sexta-feira.

» Magoou. “Se o encontro fosse em Toronto, na Alemanha ou Paris, certamente poderiam estar presentes”, alfinetou Viana. Dodge diz que não foi por questão de agenda. Cármen não foi localizada ontem.

» Arrumando casa. De saída do Podemos, o deputado Alexandre Baldy (GO) está entre se filiar ao PP ou ao PMDB, de Michel Temer.

» Futuro. Mesmo combalido, Aécio Neves quer influencia­r a convenção estadual do PSDB em Minas, que irá definir as alianças locais para 2018. Ele pediu um tempo na briga com Tasso Jereissati para tratar do seu reduto eleitoral.

» Perdeu. O Planalto cancelou a nomeação do afilhado do deputado Jaime Martins (PSD-MG) para os Correios depois que ele votou contra Temer na 2.ª denúncia.

» Agora aguenta. Martins justificou que é pré-candidato ao governo e votou pressionad­o. Não foi perdoado.

» Tô com você. Uma hora depois de Givaldo Carimbão (PHS-AL) dizer ao ministro da Cultura, Sérgio Sá, na Câmara, em 18 de outubro, que queria “colocar a mãe dele de pernas abertas” numa exposição, Michel Temer ligou para o ministro para se solidariza­r com o ocorrido.

» Pelas beiradas. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ganhou o apoio da Juventude tucana para ser escolhido candidato ao Palácio do Planalto em 2018 pelo PSDB. Vai disputar prévias com Geraldo Alckmin.

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