O Estado de S. Paulo

Projeto político de ex-vice privilegia outros partidos

- / P.V.

A ex-ministra Marina Silva não vai contar em 2018 com o apoio do empresário Guilherme Leal, que foi seu parceiro de chapa na eleição presidenci­al de 2010.

Fundada em 2012, a Rede de Ação Política Pela Sustentabi­lidade (RAPS), grupo criado pelo sócio da fabricante de cosméticos Natura, promove formação política e apoia parlamenta­res para influencia­r no Congresso.

Hoje conta com 12 deputados federais, sendo apenas um da Rede. A legenda mais presente é o PSDB, com 4 parlamenta­res, e o PV, com 3. Entre os deputados que integram o grupo estão nomes com perfis diametralm­ente opostos, como o tucano Marcus Pestana e Jean Wyllys (PSOL).

“O campo da sustentabi­lidade é mais amplo que a Rede e que a eventual candidatur­a da Marina. Não está claro quem serão os candidatos, mas estamos conversand­o com PSDB, PSB e PPS”, disse ao Estado o diretor executivo da RAPS, Marcos Vinícius de Campos. Outros membros do grupo dizem reservadam­ente que Marina deixou de “vocalizar” o discurso ambiental e reclamam do “recolhimen­to” da ex-ministra.

Em 2018, o objetivo da RAPS é apoiar nomes novos, como o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer. A ideia é reforçar uma estrutura “transversa­l” aos partidos na Câmara. A RAPS trabalha com a formação de quadros políticos.

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JF DIORIO/ESTADÃO Diretor. Marcos Vinícius de Campos, executivo da RAPS

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