Leforte é o hospital oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1
A chancela vem de sua tradição em atendimentos de emergência e alta complexidade, experiência em tratamento de traumas e equipe multidisciplinar capacitada para atender qualquer eventualidade
Com duas unidades na capital paulista, uma localizada no bairro da Liberdade, na região central, e outra no Morumbi, o Leforte se tornou o hospital oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 a partir de 2017 graças a credenciais como sua infraestrutura de primeira. “É um centro de trauma preparado para receber pacientes de alta complexidade”, diz o médico Mario Lucio Baptista Filho, que é diretor clínico/técnico do Lefor te. “Isso já é rotina em nosso Pronto-Socorro por sermos referência nesse tipo de atendimento. Nossa infraestrutura, entre diagnóstico e equipes médicas formadas por cirurgiões e clínicos, possibilita que o paciente receba a assistência médico-hospitalar adequada imediatamente”, afirma.
Há cerca deu mano emeio, o espaço foi reformulado e dobrou de tamanho, visando justamente receber melhor esse ti pode paciente. Anovas ala de emergênc ia-totalmente equipada-conta com aparelhos presentes e mUTI. Outro diferencial doLe forte em seu Pronto- Socorroéapresenç ade médicos especialistas em ginecologia, neurologia, otorrinolaringologia e pediatria–em outubro foi inaugurada na unidade Liberdade um PS Infantil suprindo uma alta demanda na região.
PRECISÃO CIRÚRGICA
A instituição também dispõe de uma ampla área de terapia intensiva e uma de semi-intensiva. Outro destaque é o centro cirúrgico, que tem uma equipe de profissionais altamente treinados. “Ele está equipado para atender qualquer emergência que possa acontecer no GP Brasil”, diz Mario Lucio Baptista Filho. A realização de procedimentos que exijam algum tipo de intervenção neurológica, por exemplo, conta com aparelhos de última geração como o microscópio Zeiss Pentero, muito utilizado em cirurgias neurológicas de alta complexidade.
Além disso, um neuronavegador permite localizar alguma lesão no cérebro por estereotaxia. “Acopla-se uma imagem de ressonância magnética ou de tomografia ao aparelho que, por meio de uma guia, mostra ao especialista a direção a seguir, dando a localização exata do problema”, explica Dino Altmann, médico que lidera a escuderia do Leforte no GP Brasil de F1 e credenciado pela FIA.
Por falar em exames de imagem, eles são mais um diferencial do Leforte, que dispõe de máquinas de última geração.
O hospital oferece todos os exames necessários para qualquer tipo de paciente: ressonância magnética, tomografia e PET/CT. No último caso, trata-se de uma tecnologia não invasiva no diagnóstico e seguimento do câncer. Ela associa duas imagens: um mapeamento metabólico – através de uma tomografia por emissão de pósitrons (PET ), sensibilizada por um marcador análogo da glicose (FDG-18F) – e uma tomografia computadorizada (CT ) de corpo inteiro, responsável pelas imagens morfológicas, que sofrem um processo de fusão com as imagens do PET para máxima precisão e sensibilidade.
Altmann chama atenção para o aparelho de angiografia, que pode ser utilizado em cirurgias vasculares. Em um trauma em que há sangramento, por meio desse dispositivo é possível combinar uma cirurgia com embolização, ou seja, a penetração de um material para reparar uma artéria, por exemplo. Tudo minimamente invasivo: introduz-se um cateter com uma câmera através da artéria femoral e repara-se a lesão.
Já que o assunto é procedimento minimamente invasivo, o hospital tem também uma sala para videolaparoscopia 3D, tipo de operação em que se fazem pequenas incisões no abdômen do paciente para introduzir um cateter com uma câmera e, via monitor, possibilita ao especialista realizar uma intervenção cirúrgica bem menos agressiva.
NOS DIAS DA PROVA
Para o Grande Prêmio do Brasil de F1 deste ano, a escuderia do Leforte contará com cerca de 30 médicos de diversas especialidades, como neurologia, traumatologia, cardiologia, ortopedia e diagnóstico por imagem. No total, a equipe será formada por mais de 120 profissionais, incluindo enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos e socorristas.
Durante os três dias de competição, além do pessoal de plantão nas duas unidades do Leforte, na Liberdade e no Morumbi, mais seis especialistas ficarão a postos em cada uma delas exclusivamente para o GP Brasil de F1. “O mais importante no caso de um trauma é diminuir o tempo entre o acidente e o tratamento definitivo”, explica Dino Altmann.
Por isso, o Leforte montará um centro médico em Interlagos de 400 m2. Todo equipado e pronto para atender qualquer contingência, com leitos de UTI e emergência, sendo um exclusivo para queimaduras. Haverá também farmácia, banco de sangue, laboratório de análises clínicas, exames de imagem e consultório oftalmológico.
O suporte será feito por ambulâncias e helicóptero UTI especializado em resgate aeromédico. Eles ficarão posicionados em pontos estratégicos do circuito e preparados para transferir o paciente até uma das unidades do Leforte. Só para ter uma ideia, em menos de 10 min se chega em qualquer unidade do Leforte.
Todo esse esquema de atendimento vem sendo preparado há cerca de sete meses, em reuniões semanais com os profissionais que par ticiparão do GP Brasil, seguindo os padrões da FIA, como mais uma medida de segurança oferecida aos pilotos e suas equipes durante a corrida.
SOBRE O LEFORTE
Resultado da união das marcas Bandeirantes e Leforte, e a aquisição do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC) em 2016, a rede Leforte segue seu plano de expansão tornando-se uma nova plataforma de serviços em saúde com amplitude nacional.