O Estado de S. Paulo

Área foi revitaliza­da

- RENATA CAFARDO /

A região do ataque terrorista ontem, em Nova York, se tornou recentemen­te uma das mais interessan­tes de Manhattan. Nos últimos anos, a cidade fez esforços para mostrar a moradores e turistas que valia pena voltar a frequentar a área ( foto), marcada pelo ataque terrorista do 11 de Setembro. E obteve sucesso.

Obras embelezara­m as ruas, praças foram construída­s por toda parte, com parquinhos impecáveis, quadras esportivas e ciclovias. Apesar da lembrança triste do passado recente, o sudoeste de Manhattan tornou-se uma área viva, lotada de famílias com crianças.

Prédios modernos de moradia e de escritório foram construído­s ao longo da West Street – e muitos ainda estão em obras, com perspectiv­a de ficarem prontos nos próximos anos. Hoje, muito mais gente mora por ali do que antes dos atentados ao World Trade Center, em 2001, quando a área tinha um perfil mais empresaria­l.

A região conseguiu tam- bém chamar de volta os turistas. Há três anos, foi inaugurado na mesma West Street o novo símbolo da cidade, o arranha-céu One World Trade Center (1 WTC), com 104 andares e um elevador que chega ao topo em 40 segundos. A vista de 360 graus vale o alto preço cobrado pela visita (mais de R$ 100). A praça com o Memorial 11 de Setembro e o novo museu que conta a história dos ataques ficam ao lado do prédio e são atrações também concorrida­s.

Em 2015, o famoso Le District, um misto de empório e restaurant­e francês, nos moldes do italiano Eataly, foi inaugurado na frente do prédio. Ele ocupa uma parte do também novo Brooksfiel­d Place, um shopping de luxo aberto para uma marina com vista para Estátua da Liberdade. Sua praça de alimentaçã­o vive amontoada de funcionári­os das empresas que foram pra lá apostando na revitaliza­ção. Muito perto do local do atentado está também o Hudson River Park, que margeia o rio de mesmo nome. Em seus piers, há quadras de tênis, parquinhos, minigolfe e uma das melhores vistas do 1 WTC.

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GARY HERSHORN / REUTERS

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