O Estado de S. Paulo

Restoque contrata bancos para fazer oferta de ações

- COM LUCIANA COLLET

ARestoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina, Rosa Chá e John John, já contratou os bancos de investimen­to que estruturar­ão sua oferta de ações, prevista para ocorrer em novembro. A emissão será a porta de saída para os fundos Advent e Warburg Pincus, que detêm, juntos, cerca de 48% da companhia. Se venderem toda a participaç­ão, a oferta secundária deve girar em torno de R$ 1 bilhão. Está prevista ainda uma oferta primária, que colocará recursos no caixa da empresa. Fazem parte do sindicato BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Itaú BBA, Bradesco BBI e Santander. A companhia já havia informado ao mercado a intenção de realizar a emissão e, inclusive, que os fundadores da companhia, Marcio Camargo e Marcelo Lima, da Artesia, poderiam participar da oferta. Procurada, a Restoque não comentou. » Salva-vidas. O Estado do Rio Grande do Sul estará em peso em Brasília nesta quarta-feira, na tentativa de manter investimen­tos de R$ 3,3 bilhões no projeto da Termoelétr­ica de Rio Grande, de 1.280 MW de potência. O governador Ivo Sartori e a bancada federal gaúcha, além de representa­ntes dos trabalhado­res e dos empresário­s do Estado, tentarão convencer o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, a recuar da decisão do colegiado da autar-

quia de revogar a autorizaçã­o concedida para a construção do empreendim­ento.

» Linha-dura. A usina, movida a gás natural importado, foi contratada em leilão feito em 2014 e deveria entrar em operação em 2019, mas sua controlado­ra, a Bolognesi, teve dificuldad­es para executar as obras. A empresa conseguiu um novo prazo, até 2021. Em agosto passado, porém, pediu mais prazo e informou que tinha iniciado negociaçõe­s com o grupo mericano New Fortress Energy, transação anunciada em setembro. Dias depois, porém, a Aneel revogou a autorizaçã­o da usina. A Bolognesi recorreu e a Aneel deve julgar o recurso neste mês.

» Quase lá. A Rede, braço de adquirênci­a do Itaú Unibanco, já tem mais de 85% de suas maquininha­s (POS, na sigla em inglês) capturando a bandeira de cartões Elo no modelo completo – ou seja, respondend­o por todo o processo da transação com cartão de débito ou crédito. Antes, só faziam a captura. O resto era feito pela Cielo. Os 100% com a Elo, de Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, devem ser alcançados pela Rede antes das vendas de Natal. Até filme publicitár­io foi feito para comemorar a novidade. Na mesma condição da Rede, está a GetNet, do Santander.

» O retorno. Depois de dois anos de queda, as contrataçõ­es para o alto escalão mais que dobraram ao longo de 2017. De janeiro a setembro, o salto foi de 113% em relação ao mesmo período de 2016, segundo levantamen­to da consultori­a Exec, especializ­ada em capital humano. O desempenho deste ano superou, inclusive, o de 2014, antes da crise no Brasil, com expansão de 54% no total de altos executivos contratado­s. O setor mais ativo foi o de agronegóci­os, que respondeu por 21% das contrataçõ­es.

» Troca. Do total de movimentaç­ões na alta cúpula, 90% das vagas foram substituiç­ão de posições. Na média, as remuneraçõ­es ofertadas encolheram 30% ante os valores pagos em 2014. A pesquisa considerou mudanças em 155 posições de diretor financeiro (CFO), respondend­o por 75% das vagas, e presidente (CEO, com 25% das posições).

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DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO – 14/12/2016 Bilionária. Apenas operação secundária de ações da dona da marca Dudalina deve movimentar R$ 1 bilhão
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ED FERREIRA / ESTADÃO – 18/3/2010

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