Picape tem conjunto bastante eficiente
Outra parte que foi aproveitada da Frontier é o trem de força, formado pelo motor quatro-cilindros 2.3 biturbo a diesel, que rende 190 cv e 45,9 mkgf, e a transmissão automática de sete marchas. Esse conjunto tem força suficiente para empurrar a picape em qualquer situação e funciona de modo suave. Para ultrapassagens, a resposta do acelerador poderia ser um pouco mais ágil, para fazer a força chegar mais rapidamente.
A assistência hidráulica pro- gressiva da direção tem o peso ideal e uma calibração que, para os padrões de uma picape, entrega respostas bastante diretas e precisas.
Ainda que a Classe X só tenha ajuste de altura na coluna de direção, a posição de guiar é fácil de encontrar e muito confortável. Os comandos estão à mão do motorista e, como há poucos botões no painel, a visualização não fica poluída.
Com os 7 cm a mais dos eixos, a bitola – distância entre uma ponta e outra do mesmo eixo – aumentou. Na prática, isso deixou o carro mais estável e quase extinguiu a rolagem da carroceria nas curvas, comportamento que era esperado de uma picape, ampliando a sensação de boa dirigibilidade da Classe X.
A calibragem de suspensão no asfalto mantém a picape estável, sem a sensação de o eixo traseiro estar “flutuando” (com pouco contato com o solo no caso da caçamba vazia) em velocidades mais altas ( 120 km/h), passando mais segurança. Em estrada ruim ou fora de estrada, a Classe X consegue absorver bem as irregularidades do piso sem que o retorno do amortecedor devolva com força o impacto à cabine.
O bom isolamento acústico garante que nem a turbulência do vento na carroceria nem o som do motor a diesel venham para o interior do veículo, lembrando bem o conforto de qualquer outro modelo da marca.